Crise impede desfile de bloco carioca; entenda
O Bloco Gargalhada, que desfila desde 2005 pelas ruas de Vila Isabel, não vai sair no carnaval deste ano.
DA AGÊNCIA BRASIL
O Bloco Gargalhada, que desfila desde 2005 pelas ruas de Vila Isabel, não vai sair no carnaval deste ano. Definido como bloco da diversidade e inclusão, porque é integrado por pessoas com diferentes deficiências, com a crise, o Gargalhada não conseguiu os recursos necessários para animar o bairro da zona norte do Rio, um dos berços do samba.
“Este ano, o Gargalhada não sai, não, porque 2015 foi um ano difícil”, disse hoje Yolanda Braconnot, fundadora do bloco. O filho de Yolanda, Leonardo, é deficiente auditivo e sai no bloco como a drag queen Kitana McNew, uma das “madrinhas gargalhetes”. No desfile de 2012, a porta-bandeira e o mestre-sala do Gargalhada foram dois adolescentes, Shirley e Dudu, que têm Síndrome de Down.
Segundo Yolanda, a inclusão é a grande bandeira do Gargalhada. O bloco costuma reunir pessoas deficientes e pessoas “aparentemente normais, todos juntos se divertindo e curtindo o carnaval.” Porém, com a crise econômica, Yolanda não teve recursos para botar o bloco na rua. “Não se faz isso com menos de R$ 5 mil”. Também ficou difícil conseguir patrocínio. “Por isso, acabamos desistindo”, afirmou.
No entanto, o carnaval não passará totalmente em branco para o Gargalhada, que pretende reunir os participantes em um baile popular neste domingo (7), na Associação Atlética Vila Isabel. Haverá festa, ”mesmo sem camiseta” alusiva ao carnaval deste ano, que não teve também a tradicional escolha do samba-enredo, garantiu Yolanda. “É só para ver os foliões pulando e se divertindo.” O baile terá entrada gratuita e será aberto a todos os que queiram participar.
O Bloco Gargalhada, que desfila desde 2005 pelas ruas de Vila Isabel, não vai sair no carnaval deste ano. Definido como bloco da diversidade e inclusão, porque é integrado por pessoas com diferentes deficiências, com a crise, o Gargalhada não conseguiu os recursos necessários para animar o bairro da zona norte do Rio, um dos berços do samba.
“Este ano, o Gargalhada não sai, não, porque 2015 foi um ano difícil”, disse hoje Yolanda Braconnot, fundadora do bloco. O filho de Yolanda, Leonardo, é deficiente auditivo e sai no bloco como a drag queen Kitana McNew, uma das “madrinhas gargalhetes”. No desfile de 2012, a porta-bandeira e o mestre-sala do Gargalhada foram dois adolescentes, Shirley e Dudu, que têm Síndrome de Down.
Segundo Yolanda, a inclusão é a grande bandeira do Gargalhada. O bloco costuma reunir pessoas deficientes e pessoas “aparentemente normais, todos juntos se divertindo e curtindo o carnaval.” Porém, com a crise econômica, Yolanda não teve recursos para botar o bloco na rua. “Não se faz isso com menos de R$ 5 mil”. Também ficou difícil conseguir patrocínio. “Por isso, acabamos desistindo”, afirmou.
No entanto, o carnaval não passará totalmente em branco para o Gargalhada, que pretende reunir os participantes em um baile popular neste domingo (7), na Associação Atlética Vila Isabel. Haverá festa, ”mesmo sem camiseta” alusiva ao carnaval deste ano, que não teve também a tradicional escolha do samba-enredo, garantiu Yolanda. “É só para ver os foliões pulando e se divertindo.” O baile terá entrada gratuita e será aberto a todos os que queiram participar.