Trade reage à saída da CVC com estande em feiras; leia
Portal PANROTAS conversou com promotores de feiras para saber: a saída da operadora prejudica o setor neste ano que mal iniciou?
O ano de 2015, como todos sabem, deixou marcas na indústria de viagens. Empresas aéreas reduziram malha aérea, operadoras quebraram, agentes de viagens ficaram no prejuízo. Com as feiras não foi diferente. Os empresários notaram queda significativa no número de expositores, enquanto o público cresceu moderadamente.
Com a CVC fora de qualquer evento com estande, nem mesmo na Vila Braztoa na WTM Latin America e Abav Expo, como anunciado na quinta-feira passada (7), os empresários precisam correr contra o tempo para encontrar novos parceiros. O Portal PANROTAS conversou com promotores de feiras para saber: a saída da operadora prejudica o setor neste ano que mal iniciou?
A notícia, de fato, surpreendeu uma boa parcela dos profissionais. O presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira, tinha a CVC, ao lado da Visual Turismo, como patrocinadoras da feira desde a primeira edição. A menos de oito meses da 20ª feira, o dirigente ainda não sabe mensurar o impacto no momento. “Ano passado já não contamos com a Flytour, mas a CVC participava também com capacitações e eventos sociais”, resumiu.
O atual presidente da Aviesp, Fernando Santos, empossado oficialmente ontem (13), não se surpreendeu com a resposta. Segundo ele, a CVC contatou a entidade em dezembro passado para cancelar o estande da próxima edição da feira, em Campinas (SP). “Entendemos e respeitamos a decisão. Seria uma oportunidade para se comunicarem com agências multimarcas”, lamentou.
A reação do organizador da BNT Mercosul, Geninho Góes, é de surpresa. Embora veja oportunidade de operadoras regionais participarem do evento, a ausência da CVC será sentida. “Espero que não se transforme em um ‘efeito cascata’, em que empresas seguirão a mesma onda”, declarou.
Na mesma linha de pensamento de Góes, a diretora da Promove Eventos, Cláudia Miranda, que realiza o Centro-Oeste Tur e o Minas Tur, teme o pior. “Outras operadoras podem seguir o mesmo caminho e, assim, prejudicar as feiras regionais.”
Pela primeira vez na história, ambos os eventos foram adiados e só deverão acontecer em 2017 nas cidades de Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.
Em resposta, os empresários precisam encontrar novos parceiros para preencher esta grande lacuna. Sem o estande da operadora, o organizador do Festival de Turismo de Gramado, Eduardo Zorzanello, precisa encontrar soluções imediatas. “É uma notícia que impacta qualquer organizador de evento”, destacou ele.
Ao colocar a CVC entre os dez principais clientes do Festival de Turismo de João Pessoa, o diretor comercial do evento, Claudio Jr., exalta a presença da empresa em momentos de perda. Mas seu pensamento reflete, provavelmente, o que os organizadores de eventos locais sentem. “Se eles saem, o nosso comercial irá trabalhar para trazer dois ou três do mesmo porte.”
À frente da Abav Nacional desde o início deste ano, Edmar Bull irá se reunir com Guilherme Paulus, fundador da CVC e seu vice-presidente na associação, para discutir os detalhes da decisão da empresa.
Procurado pela reportagem, o diretor da WTM Latin America, Lawrence Reinisch, não respondeu até a publicação desta matéria.
Com a CVC fora de qualquer evento com estande, nem mesmo na Vila Braztoa na WTM Latin America e Abav Expo, como anunciado na quinta-feira passada (7), os empresários precisam correr contra o tempo para encontrar novos parceiros. O Portal PANROTAS conversou com promotores de feiras para saber: a saída da operadora prejudica o setor neste ano que mal iniciou?
A notícia, de fato, surpreendeu uma boa parcela dos profissionais. O presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira, tinha a CVC, ao lado da Visual Turismo, como patrocinadoras da feira desde a primeira edição. A menos de oito meses da 20ª feira, o dirigente ainda não sabe mensurar o impacto no momento. “Ano passado já não contamos com a Flytour, mas a CVC participava também com capacitações e eventos sociais”, resumiu.
O atual presidente da Aviesp, Fernando Santos, empossado oficialmente ontem (13), não se surpreendeu com a resposta. Segundo ele, a CVC contatou a entidade em dezembro passado para cancelar o estande da próxima edição da feira, em Campinas (SP). “Entendemos e respeitamos a decisão. Seria uma oportunidade para se comunicarem com agências multimarcas”, lamentou.
A reação do organizador da BNT Mercosul, Geninho Góes, é de surpresa. Embora veja oportunidade de operadoras regionais participarem do evento, a ausência da CVC será sentida. “Espero que não se transforme em um ‘efeito cascata’, em que empresas seguirão a mesma onda”, declarou.
Na mesma linha de pensamento de Góes, a diretora da Promove Eventos, Cláudia Miranda, que realiza o Centro-Oeste Tur e o Minas Tur, teme o pior. “Outras operadoras podem seguir o mesmo caminho e, assim, prejudicar as feiras regionais.”
Pela primeira vez na história, ambos os eventos foram adiados e só deverão acontecer em 2017 nas cidades de Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.
Em resposta, os empresários precisam encontrar novos parceiros para preencher esta grande lacuna. Sem o estande da operadora, o organizador do Festival de Turismo de Gramado, Eduardo Zorzanello, precisa encontrar soluções imediatas. “É uma notícia que impacta qualquer organizador de evento”, destacou ele.
Ao colocar a CVC entre os dez principais clientes do Festival de Turismo de João Pessoa, o diretor comercial do evento, Claudio Jr., exalta a presença da empresa em momentos de perda. Mas seu pensamento reflete, provavelmente, o que os organizadores de eventos locais sentem. “Se eles saem, o nosso comercial irá trabalhar para trazer dois ou três do mesmo porte.”
À frente da Abav Nacional desde o início deste ano, Edmar Bull irá se reunir com Guilherme Paulus, fundador da CVC e seu vice-presidente na associação, para discutir os detalhes da decisão da empresa.
Procurado pela reportagem, o diretor da WTM Latin America, Lawrence Reinisch, não respondeu até a publicação desta matéria.