Parlamento francês prorroga estado de emergência
O parlamento francês aprovou hoje (19) o prolongamento, por três meses, do estado de emergência decorrente dos atentados terroristas da última sexta-feira (13) em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.
DA AGÊNCIA BRASIL
O Parlamento francês aprovou hoje o prolongamento, por três meses, do estado de emergência decorrente dos atentados terroristas da última sexta-feira (13) em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.
"O estado de emergência, instituído pelo decreto de 14 de novembro de 2015, é prolongado por um período de três meses a partir de 26 de novembro", até 25 de fevereiro à meia-noite, de acordo com o texto aprovado pelos deputados. O Partido Republicano, principal formação de oposição de direita, defendia um prolongamento de seis meses do regime de exceção.
O estado de emergência permite às forças de segurança recorrer a meios suplementares para lutar contra a ameaça terrorista, que vai continuar, segundo o presidente François Hollande. "A luta contra o Estado Islâmico vai mobilizar os nossos recursos durante muito tempo na frente externa e no terreno interno", disse aos deputados, reunidos no Congresso em Versailles.
A medida, anunciada pelo governo, amplia a margem de manobra das forças de segurança em questões como as prisões domiciliares, o prolongamento da detenção preventiva relacionada com ameaças de terrorismo e as buscas.
O regime de prisão domiciliar pode ser aplicado a qualquer pessoa cujo comportamento seja considerado suspeito de constituir ameaça à segurança e à ordem pública.
A Assembleia Nacional também aprovou emenda, apresentada pela direita, que permite o recurso da pulseira eletrônica para controlar pessoas em prisão domiciliar.
O Parlamento francês aprovou hoje o prolongamento, por três meses, do estado de emergência decorrente dos atentados terroristas da última sexta-feira (13) em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.
"O estado de emergência, instituído pelo decreto de 14 de novembro de 2015, é prolongado por um período de três meses a partir de 26 de novembro", até 25 de fevereiro à meia-noite, de acordo com o texto aprovado pelos deputados. O Partido Republicano, principal formação de oposição de direita, defendia um prolongamento de seis meses do regime de exceção.
O estado de emergência permite às forças de segurança recorrer a meios suplementares para lutar contra a ameaça terrorista, que vai continuar, segundo o presidente François Hollande. "A luta contra o Estado Islâmico vai mobilizar os nossos recursos durante muito tempo na frente externa e no terreno interno", disse aos deputados, reunidos no Congresso em Versailles.
A medida, anunciada pelo governo, amplia a margem de manobra das forças de segurança em questões como as prisões domiciliares, o prolongamento da detenção preventiva relacionada com ameaças de terrorismo e as buscas.
O regime de prisão domiciliar pode ser aplicado a qualquer pessoa cujo comportamento seja considerado suspeito de constituir ameaça à segurança e à ordem pública.
A Assembleia Nacional também aprovou emenda, apresentada pela direita, que permite o recurso da pulseira eletrônica para controlar pessoas em prisão domiciliar.