MTur intensifica combate à exploração sexual de menor
O enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo foi discutido hoje, em São Paulo, pelo coordenador-geral de Proteção à Infância do MTur, Adelino Neto. De acordo com ele, está em andamento um trabalho maciço com os meios de comunicação e trade para combater essa faceta na a
O enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo foi discutido hoje, em São Paulo, pelo coordenador-geral de Proteção à Infância do MTur, Adelino Neto.
De acordo com ele, está em andamento um trabalho maciço com os meios de comunicação e trade para combater essa faceta na atividade turística brasileira. Esses encontros percorrerão as seis capitais que recebem as partidas de futebol durante a Olimpíada do Rio (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Brasília e o próprio Rio de Janeiro).
“O Turismo é uma fonte sustentável de geração de emprego, é uma atividade para enriquecer nossa economia e mostrar ao mundo nossas raízes históricas e culturais, nossas belezas naturais e o fator humano do nosso povo”, afirmou Neto durante seminário. “Não é possível que o turista chegue em um hotel e a ele seja oferecido uma criança e/ou um adolescente. Não podemos mais aceitar esse tipo de coisa, por isso estamos combatendo fortemente essa atividade criminosa, amparando as vítimas, combatendo os exploradores.”
Entre os métodos de combate do MTur estão a divulgação de material da campanha e diálogo direto com representantes de meios de hospedagem, bares, hotéis, restaurantes e taxistas.
“Esses são os principais receptivos de turistas internacionais no País, por isso estamos conscientizando-os de que turismo sexual não é turismo. É a negação do turismo. É, acima de tudo, crime tipificado e, graças a nossos esforços, se tornou crime hediondo no Brasil. O jogo está ficando mais duro para pedófilos e exploradores”, ratificou o coordenador-geral. “A partir de agora, todas os órgãos públicos e privados que buscam convênio com nosso Ministério são obrigados a colaborar de alguma forma com essa causa. Caso rejeitem, simplesmente não acatamos a parceria.”
Neto também falou sobre a Campanha Proteja Brasil e o Disque 100, canal exclusivo para tratar de assunto de exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Em 2014 cerca de 5,4 mil denúncias foram feitas. Ainda é muito pouco, acreditamos que menos da metade dos casos que ocorrem sejam denunciados, mas estamos no caminho certo.” Ele também divulgou o aplicativo Proteja Brasil, feito em parceria com a Unicef. “Ele mostra todos os órgãos de proteção próximo e todas as maneiras de contatar as autoridades.”
Segundo levantamento do MTur, os turistas que mais buscam crianças e adolescentes para fins sexuais no Brasil são italianos, portugueses, holandeses e norte-americanos, respectivamente. A minoria é composta por ingleses, alemães e latino-americanos.
O seminário é uma das iniciativas que reforça o programa Turismo Sustentável e Infância, do MTur. Também participaram do seminário representantes do Programa Sesi Viravida, Ministério da Saúde, Ministério Público do Trabalho, Creas Cidade Ademar e Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com ele, está em andamento um trabalho maciço com os meios de comunicação e trade para combater essa faceta na atividade turística brasileira. Esses encontros percorrerão as seis capitais que recebem as partidas de futebol durante a Olimpíada do Rio (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Brasília e o próprio Rio de Janeiro).
“O Turismo é uma fonte sustentável de geração de emprego, é uma atividade para enriquecer nossa economia e mostrar ao mundo nossas raízes históricas e culturais, nossas belezas naturais e o fator humano do nosso povo”, afirmou Neto durante seminário. “Não é possível que o turista chegue em um hotel e a ele seja oferecido uma criança e/ou um adolescente. Não podemos mais aceitar esse tipo de coisa, por isso estamos combatendo fortemente essa atividade criminosa, amparando as vítimas, combatendo os exploradores.”
Entre os métodos de combate do MTur estão a divulgação de material da campanha e diálogo direto com representantes de meios de hospedagem, bares, hotéis, restaurantes e taxistas.
“Esses são os principais receptivos de turistas internacionais no País, por isso estamos conscientizando-os de que turismo sexual não é turismo. É a negação do turismo. É, acima de tudo, crime tipificado e, graças a nossos esforços, se tornou crime hediondo no Brasil. O jogo está ficando mais duro para pedófilos e exploradores”, ratificou o coordenador-geral. “A partir de agora, todas os órgãos públicos e privados que buscam convênio com nosso Ministério são obrigados a colaborar de alguma forma com essa causa. Caso rejeitem, simplesmente não acatamos a parceria.”
Neto também falou sobre a Campanha Proteja Brasil e o Disque 100, canal exclusivo para tratar de assunto de exploração sexual de crianças e adolescentes.
“Em 2014 cerca de 5,4 mil denúncias foram feitas. Ainda é muito pouco, acreditamos que menos da metade dos casos que ocorrem sejam denunciados, mas estamos no caminho certo.” Ele também divulgou o aplicativo Proteja Brasil, feito em parceria com a Unicef. “Ele mostra todos os órgãos de proteção próximo e todas as maneiras de contatar as autoridades.”
Segundo levantamento do MTur, os turistas que mais buscam crianças e adolescentes para fins sexuais no Brasil são italianos, portugueses, holandeses e norte-americanos, respectivamente. A minoria é composta por ingleses, alemães e latino-americanos.
O seminário é uma das iniciativas que reforça o programa Turismo Sustentável e Infância, do MTur. Também participaram do seminário representantes do Programa Sesi Viravida, Ministério da Saúde, Ministério Público do Trabalho, Creas Cidade Ademar e Polícia Rodoviária Federal.