O que o Rio 2016 pode aprender com Londres 2012?
O diretor comercial do Rio CVB, Paulo Senise, estará no Fórum PANROTAS 2014 e tem atenção especial à apresentação do presidente do Visit Britain, Christopher Rodrigues, e do diretor de Comunicação da Rio 2016, Mário Andrada e Silva.
O diretor comercial do Rio CVB, Paulo Senise, estará no Fórum PANROTAS 2014 e tem atenção especial à apresentação do presidente do Visit Britain, Christopher Rodrigues, e do diretor de Comunicação da Rio 2016, Mário Andrada e Silva. Senise escreveu um artigo especial sobre o que o Rio pode usar de bons exemplos da Olimpíada de 2012, que ocorreu em Londres. Exatamente o tema do encontro no Fórum PANROTAS 2014, que ocorre dias 1 e 2 de abril, na Fecomercio. Inscreva-se e confira a programação em www.panrotas.com.br/forum.
Confira o artigo de Paulo Senise:
“Há, no turismo do Rio de Janeiro, uma grande expectativa com o que a Copa do Mundo e a Olimpíada deixarão como legado para a cidade. As experiências vividas por outras cidades-sede demonstram as oportunidade e os riscos do negócio e o segmento compartilha a certeza de que, se ambos os eventos forem bem organizados e planejados, funcionarão como porta de entrada para o crescimento do número de turistas nos anos seguintes.
Na verdade, o turismo carioca já está colhendo frutos dos investimentos que a cidade vem recebendo, além da exposição internacional (com todos os riscos e vantagens), que se torna cada vez maior com a proximidade das tão aguardadas datas. Prova disso é que o turismo de eventos apresentou crescimento de 33% nos últimos dois anos com a cidade tornando-se um dos principais destinos de congressos e eventos mundiais.
Não há razões para se duvidar da boa fase, pois caminhamos dentro de um excelente cenário onde o bom diálogo entre os governos municipal, estadual e federal, além do apoio da iniciativa privada, estão construindo importantes alicerces que vão garantir anos de crescimento não apenas para o turismo, mas para toda a economia carioca.
Entretanto, o trabalho que é feito não exclui a possibilidade de aprendermos com as experiências de outros países, procurando sempre adaptar ideias e ações que por lá são sucesso e que podem trazer bons resultados para o Brasil.
Recentemente, pudemos acompanhar uma iniciativa exemplar do governo britânico, que após a Olimpíada lançou uma consulta com o objetivo de construir um plano que produza um crescimento de 3% ao ano para o turismo até 2020. A expectativa é de que sejam gerados 8,7 bilhões de libras e criados mais de 200 mil empregos.
A proposta estratégica mostra como um alinhamento de marketing com política de governo traz resultados econômicos. Esta consulta reúne a visão da indústria, agências públicas e múltiplos setores do governo – aqueles que se importam com o impacto e o sucesso do setor -, buscando identificar as prioridades e parcerias em potencial.
A estratégia leva em conta quatro elementos: fortalecer a imagem da Grâ Bretanha, além de reconhecer suas fraquezas, como comida e hospitalidade; garantir a presença do destino turístico nas prateleiras das agências internacionais; aproveitar a diversidade de produtos e garantir a satisfação dos mercados emergentes e facilitar o acesso, quebrando barreiras da capacidade do transporte aéreo e simplificando os regimes de concessão de vistos. Ou seja, o Governo Britânico entende que o destino tem que continuar sendo visto para ser lembrado, regra básica de marketing disponível nas prateleiras de vendas, físicas e digitais.
Das lições que podemos aproveitar de Londres, esta talvez seja a de maior importância e a mais difícil, pois exige alto grau de planejamento e pragmatismo comercial. Porém, o Rio vem buscando dar um importante passo: a união dos setores público e privado, o que nos leva a crer que o exemplo inglês nos deixaria o maior legado se fosse implementado por aqui.
Paulo Senise, Rio CVB”
O Fórum PANROTAS é realizado em aliança institucional com CNC Sesc Senac, com patrocínio do Sebrae, Chile, CVC, Gol, Pernambuco, American Airlines, GJP Hotels & Resorts, Sabre, Tap Portugal, Noah Gastronomia, R1 Audiovisual, Esferatur, Gapnet, GTA, Totvs Reserve, Best Western, Dallas/Fort Worth International Airport, Farecompare, Localiza, Royal Palm Resort Campinas, StarAlliance e apoio de Bysense, B4T, Tour House, Shift Mobilidade Corporativa e Vice Versa Intérpretes. O Prêmio PANROTAS de Inovação em Tecnologia para o Turismo – patrocinado pela Alatur JTB – será entregue durante o evento.
Confira o artigo de Paulo Senise:
“Há, no turismo do Rio de Janeiro, uma grande expectativa com o que a Copa do Mundo e a Olimpíada deixarão como legado para a cidade. As experiências vividas por outras cidades-sede demonstram as oportunidade e os riscos do negócio e o segmento compartilha a certeza de que, se ambos os eventos forem bem organizados e planejados, funcionarão como porta de entrada para o crescimento do número de turistas nos anos seguintes.
Na verdade, o turismo carioca já está colhendo frutos dos investimentos que a cidade vem recebendo, além da exposição internacional (com todos os riscos e vantagens), que se torna cada vez maior com a proximidade das tão aguardadas datas. Prova disso é que o turismo de eventos apresentou crescimento de 33% nos últimos dois anos com a cidade tornando-se um dos principais destinos de congressos e eventos mundiais.
Não há razões para se duvidar da boa fase, pois caminhamos dentro de um excelente cenário onde o bom diálogo entre os governos municipal, estadual e federal, além do apoio da iniciativa privada, estão construindo importantes alicerces que vão garantir anos de crescimento não apenas para o turismo, mas para toda a economia carioca.
Entretanto, o trabalho que é feito não exclui a possibilidade de aprendermos com as experiências de outros países, procurando sempre adaptar ideias e ações que por lá são sucesso e que podem trazer bons resultados para o Brasil.
Recentemente, pudemos acompanhar uma iniciativa exemplar do governo britânico, que após a Olimpíada lançou uma consulta com o objetivo de construir um plano que produza um crescimento de 3% ao ano para o turismo até 2020. A expectativa é de que sejam gerados 8,7 bilhões de libras e criados mais de 200 mil empregos.
A proposta estratégica mostra como um alinhamento de marketing com política de governo traz resultados econômicos. Esta consulta reúne a visão da indústria, agências públicas e múltiplos setores do governo – aqueles que se importam com o impacto e o sucesso do setor -, buscando identificar as prioridades e parcerias em potencial.
A estratégia leva em conta quatro elementos: fortalecer a imagem da Grâ Bretanha, além de reconhecer suas fraquezas, como comida e hospitalidade; garantir a presença do destino turístico nas prateleiras das agências internacionais; aproveitar a diversidade de produtos e garantir a satisfação dos mercados emergentes e facilitar o acesso, quebrando barreiras da capacidade do transporte aéreo e simplificando os regimes de concessão de vistos. Ou seja, o Governo Britânico entende que o destino tem que continuar sendo visto para ser lembrado, regra básica de marketing disponível nas prateleiras de vendas, físicas e digitais.
Das lições que podemos aproveitar de Londres, esta talvez seja a de maior importância e a mais difícil, pois exige alto grau de planejamento e pragmatismo comercial. Porém, o Rio vem buscando dar um importante passo: a união dos setores público e privado, o que nos leva a crer que o exemplo inglês nos deixaria o maior legado se fosse implementado por aqui.
Paulo Senise, Rio CVB”
O Fórum PANROTAS é realizado em aliança institucional com CNC Sesc Senac, com patrocínio do Sebrae, Chile, CVC, Gol, Pernambuco, American Airlines, GJP Hotels & Resorts, Sabre, Tap Portugal, Noah Gastronomia, R1 Audiovisual, Esferatur, Gapnet, GTA, Totvs Reserve, Best Western, Dallas/Fort Worth International Airport, Farecompare, Localiza, Royal Palm Resort Campinas, StarAlliance e apoio de Bysense, B4T, Tour House, Shift Mobilidade Corporativa e Vice Versa Intérpretes. O Prêmio PANROTAS de Inovação em Tecnologia para o Turismo – patrocinado pela Alatur JTB – será entregue durante o evento.