Círio de Nazaré lota e emociona as ruas de Belém; veja
BELÉM – O segundo dia de procissões do Círio de Nazaré movimentou mais uma vez a capital paraense ao redor da fé. O dia começou bem cedo – por volta da 5h30 da manhã com o traslado da Virgem de Nazaré a partir do município de Icoaraci para a Estação das Docas, de onde partiu para a romaria fluvial
BELÉM – O segundo dia de procissões do Círio de Nazaré movimentou mais uma vez a capital paraense ao redor da fé. O dia começou bem cedo – por volta da 5h30 da manhã com o traslado da Virgem de Nazaré a partir de Icoaraci, distrito de Belém, para a Estação das Docas, de onde partiu para a romaria fluvial pela Baia de Guajará. A santa, por sua importância, é tratada com honras de chefe de Estado. Foi colocada em uma corveta da marinha brasileira e seguida por mais de 500 embarcações enfeitadas para a celebração religiosa.
Enquanto isso, no centro de Belém, várias atividades paralelas atraíam os religiosos, entre elas a cerimônia no Santuário da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, com a participação de Fafá de Belém. É esta basílica que abriga a imagem original da Virgem de Nazaré. A imagem que se vê nas ruas é uma réplica, chamada de Santa Peregrina. Especialmente para a cerimônia, a estatueta de aproximadamente meio metro de altura é retirada do altar-mór para apreciação mais próxima dos fiéis. É dos raros momentos do ano que esta movimentação acontece.
Depois da romaria fluvial, a imagem peregrina da santa chegou à Estação das Docas para iniciar a Moto Romaria, com a participação de mais 520 motos oficialmente registradas. Este trajeto terminou no centro de Belém – no Colégio Gentil Bittencourt – onde mais uma missa recepcionou a imagem sagrada.
Do lado de fora, milhares de pessoas se aglomeravam na avenida Nazaré – centro de Belém – disputando centímetros de espaço no asfalto. A imagem da santa deixou o colégio para ser transportada para a Catedral Metropolitana em uma pequena berlinda (caixa de vidro) sustentada por uma armação de ferro, que é puxada por cordas. O percurso entre o colégio e a catedral é de apenas 3,6 km, mas devido ao oceano de pessoas e às várias homenagens oferecidas pelo caminho, a caminhada chega a durar quase cinco horas.
A multidão de fiéis cria um clima de energia indescritível. São jovens em sua maioria que, descalços, disputam um lugar na corda de 400 metros de extensão, puxando a santa, como forma de pagar suas promessas ou fazer pedidos especiais. Passar no vestibular, diz uma das organizadoras do evento, é um dos principais desejos.
Já era noite, quando a Virgem de Nazaré chegou à Catedral Metropolitana, onde fica até domingo de manhã. Os fiéis acompanharam os últimos momentos da procissão com velas (círio é originário de Cereus ou vela grande) criando dos mais belos espetáculos da celebração. Domingo, dia oficial do Círio, as romarias continuam com a expectativa de milhares de participantes.
Segundo o secretário de Turismo do Pará, Adenauer Góes, o Círio gera cerca de R$ 65 milhões de receita para o Turismo, atrai cerca de 2,1 milhões de pessoas (sendo 81 mil de fora do estado). A cidade de Belém com 13 mil quartos vive o mais importante evento de seu calendário.
Enquanto isso, no centro de Belém, várias atividades paralelas atraíam os religiosos, entre elas a cerimônia no Santuário da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, com a participação de Fafá de Belém. É esta basílica que abriga a imagem original da Virgem de Nazaré. A imagem que se vê nas ruas é uma réplica, chamada de Santa Peregrina. Especialmente para a cerimônia, a estatueta de aproximadamente meio metro de altura é retirada do altar-mór para apreciação mais próxima dos fiéis. É dos raros momentos do ano que esta movimentação acontece.
Depois da romaria fluvial, a imagem peregrina da santa chegou à Estação das Docas para iniciar a Moto Romaria, com a participação de mais 520 motos oficialmente registradas. Este trajeto terminou no centro de Belém – no Colégio Gentil Bittencourt – onde mais uma missa recepcionou a imagem sagrada.
Do lado de fora, milhares de pessoas se aglomeravam na avenida Nazaré – centro de Belém – disputando centímetros de espaço no asfalto. A imagem da santa deixou o colégio para ser transportada para a Catedral Metropolitana em uma pequena berlinda (caixa de vidro) sustentada por uma armação de ferro, que é puxada por cordas. O percurso entre o colégio e a catedral é de apenas 3,6 km, mas devido ao oceano de pessoas e às várias homenagens oferecidas pelo caminho, a caminhada chega a durar quase cinco horas.
A multidão de fiéis cria um clima de energia indescritível. São jovens em sua maioria que, descalços, disputam um lugar na corda de 400 metros de extensão, puxando a santa, como forma de pagar suas promessas ou fazer pedidos especiais. Passar no vestibular, diz uma das organizadoras do evento, é um dos principais desejos.
Já era noite, quando a Virgem de Nazaré chegou à Catedral Metropolitana, onde fica até domingo de manhã. Os fiéis acompanharam os últimos momentos da procissão com velas (círio é originário de Cereus ou vela grande) criando dos mais belos espetáculos da celebração. Domingo, dia oficial do Círio, as romarias continuam com a expectativa de milhares de participantes.
Segundo o secretário de Turismo do Pará, Adenauer Góes, o Círio gera cerca de R$ 65 milhões de receita para o Turismo, atrai cerca de 2,1 milhões de pessoas (sendo 81 mil de fora do estado). A cidade de Belém com 13 mil quartos vive o mais importante evento de seu calendário.
*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da Paratur