Alex Souza   |   17/06/2013 17:59

Viagens esportivas é setor dos mais fortes da indústria

Após um dia todo de sessões educativas e palestras, o primeiro dia da Conferência GBTA América Latina terminou com um debate relativo ao setor de viagens esportivas

Após uma série de sessões educativas e palestras, o primeiro dia da Conferência GBTA América Latina terminou com um debate relativo ao setor de viagens esportivas, que envolvem o deslocamentos de equipes e seleções nacionais. Sem citar números, o presidente e CEO da GBTA, Kevin Maguirre, afirmou que este nicho é um dos mais fortes da indústria de viagens em termos de volume de negócios gerados.

“Mas, até recentemente, a maior parte dos profissionais que lidava com este setor não tinha qualquer background”, disse Maguirre.

Os componentes do painel falaram sobre a necessidade de todos os players envolvidos em uma viagem esportiva terem um plano previamente estabelecido. Luis Abrahão, da Four Business Travel Sports, que gerencia as viagens do Corinthians e da Seleção Brasileira de Futebol, afirmou que costuma fechar contratos com os fornecedores que apresentam maior flexibilidade. “Porque é muito comum chegarmos para uma companhia aérea e dizermos que queremos 80% da classe executiva de determinado voo. Então vamos ao encontro das companhias que nos dão mais vantagens”, disse Abrahão. “Também é preciso que a companhia trabalhe junto com a agência para que, por exemplo, os jogadores não precisem passar pelo check-in tradicional.”

Kerry Cosover, da liga de futebol americano, dos Estados Unidos, lembrou que os jogadores deste esporte são pessoas de grande porte físico. “Então, quando procuramos hotéis, buscamos aqueles que têm camas e banheiros maiores. Também precisamos de segurança nos hotéis, que os aeroportos aceitem nossos seguranças”, comentou.

Também sobre a questão de hotéis, Abrahão pontou que, no contato com redes hoteleiras, pede itens como um andar inteiro para a hospedagem de determinada delegação. “Também carregamos mil quilos de material e precisamos de um elevador especial até para que não atrapalhemos o funcionamento normal do hotel. Na alimentação, os atletas tem de ter um local especial dos demais hóspedes, às vezes com menus diferentes.”

Kerry lembrou dos imprevistos: “nós podemos ter tudo previamente planejado, mas podemos ser surpreendidos por um problema na família do atleta, por uma contusão”, ela finalizou.


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