Aviestur quer profissionais “no nível de diretoria”
A Aviesp promove entre amanhã (sexta, 17) e o próximo sábado (18) a 36ª Aviestur, no Espaço Ypê, em Holambra, cidade localizada nas proximidades de Campinas, no interior paulista
A Aviesp promove entre amanhã (sexta, 17) e o próximo sábado (18) a 36ª Aviestur, no Espaço Ypê, em Holambra, cidade localizada nas proximidades de Campinas, no interior paulista. A entidade tem a expectativa de reunir três mil profissionais de turismo durante o evento, que contará com a feira, capacitações e programação social. Marcelo Matera, presidente da associação, falou com exclusividade do Portal PANROTAS.
PORTAL PANROTAS - Vê-se que o mercado está cada vez mais retraído em relação às feiras de turismo. Muitos creem que se trata de uma fórmula que, no mínimo, deve ser repensada. Como a Aviesp ‘vende’ o evento para atrair agentes de viagens?
MARCELO MATERA - Acredito que as feiras continuarão a existir, porém em modelos e nomes diferentes. Seja no modelo de workshops, convenções etc. Nossa feira tem que focar mais na questão comercial e menos na promocional, ou seja, pensar com o olhar e o bolso do expositor. O que eles desejam: apresentar seus produtos e vender mais, que também é o que o agente de viagens procura. Temos que proporcionar isso em um modelo de feira dinâmico, com profissionais realmente interessados, que também busquem novos negócios.
PP - Os fornecedores atestam que as feiras atraem agentes que não estão na linha de frente das agências (vendedores) que, na verdade, cada dia têm menos tempo de participar de eventos similares. Que critérios e/ou mecanismos a Aviesp utiliza para dimensionar seu público e adequá-lo ao anseio dos fornecedores?
MATERA - Em todas as feiras, no momento da inscrição, o agente de viagens se identifica, oferecendo um perfil do nosso visitante. Claro que o objetivo é trazer para a feira profissionais com nível de diretoria, gerencial e vendedores especializados. Acredito que o mercado passa por um período de mudanças e somente os bons profissionais entenderão que a feira serve como capacitação e profissionalização.
PP - Como você classifica o nível de capacitação do agente de viagens, hoje, no Brasil? No interior a situação é pior ou melhor?
MATERA - Precisamos capacitar mais e mais, sempre. O nível é satisfatório, porém, sempre digo que todo profissional precisa se atualizar, participar de congressos, feiras, seminários, foruns....e o agente de viagens não precisa? Precisa também. Cabe às entidades desenvolverem e oferecerem mais oportunidades aos agentes.
PP - Capacitações semestrais e/ou anuais são capazes de contribuir com a melhoria da profissionalização do agente ou haveria a necessidade de um plano de ação mais efetivo?
MATERA - Sim. Penso que deveríamos ter uma academia, uma universidade corporativa para a formação de mão de obra especializada. Já existem projetos nesta área por parte de algumas entidades, em conjunto.
PP – A Aviestur mudou de endereço. A entidade não teme que os agentes possam se dispersar em função dos atrativos que Campinas possui?
MATERA - A mudança sempre é para melhor. O espaço em Holambra nos possibilita e proporciona ações diferentes e exclusivas, pois o espaço é muito grande e tem muitas alternativas e opções. Teremos a arena multitemática pela manhã na sexta e sábado, e a feira no período da tarde. À noite, na sexta-feira, teremos o happy-hour no espaço da feira e no sábado, a festa de encerramento. Tudo isso no mesmo espaço. Assim o objetivo é que o agente de viagens permaneça todo o tempo dentro e envolvido com o evento.
PORTAL PANROTAS - Vê-se que o mercado está cada vez mais retraído em relação às feiras de turismo. Muitos creem que se trata de uma fórmula que, no mínimo, deve ser repensada. Como a Aviesp ‘vende’ o evento para atrair agentes de viagens?
MARCELO MATERA - Acredito que as feiras continuarão a existir, porém em modelos e nomes diferentes. Seja no modelo de workshops, convenções etc. Nossa feira tem que focar mais na questão comercial e menos na promocional, ou seja, pensar com o olhar e o bolso do expositor. O que eles desejam: apresentar seus produtos e vender mais, que também é o que o agente de viagens procura. Temos que proporcionar isso em um modelo de feira dinâmico, com profissionais realmente interessados, que também busquem novos negócios.
PP - Os fornecedores atestam que as feiras atraem agentes que não estão na linha de frente das agências (vendedores) que, na verdade, cada dia têm menos tempo de participar de eventos similares. Que critérios e/ou mecanismos a Aviesp utiliza para dimensionar seu público e adequá-lo ao anseio dos fornecedores?
MATERA - Em todas as feiras, no momento da inscrição, o agente de viagens se identifica, oferecendo um perfil do nosso visitante. Claro que o objetivo é trazer para a feira profissionais com nível de diretoria, gerencial e vendedores especializados. Acredito que o mercado passa por um período de mudanças e somente os bons profissionais entenderão que a feira serve como capacitação e profissionalização.
PP - Como você classifica o nível de capacitação do agente de viagens, hoje, no Brasil? No interior a situação é pior ou melhor?
MATERA - Precisamos capacitar mais e mais, sempre. O nível é satisfatório, porém, sempre digo que todo profissional precisa se atualizar, participar de congressos, feiras, seminários, foruns....e o agente de viagens não precisa? Precisa também. Cabe às entidades desenvolverem e oferecerem mais oportunidades aos agentes.
PP - Capacitações semestrais e/ou anuais são capazes de contribuir com a melhoria da profissionalização do agente ou haveria a necessidade de um plano de ação mais efetivo?
MATERA - Sim. Penso que deveríamos ter uma academia, uma universidade corporativa para a formação de mão de obra especializada. Já existem projetos nesta área por parte de algumas entidades, em conjunto.
PP – A Aviestur mudou de endereço. A entidade não teme que os agentes possam se dispersar em função dos atrativos que Campinas possui?
MATERA - A mudança sempre é para melhor. O espaço em Holambra nos possibilita e proporciona ações diferentes e exclusivas, pois o espaço é muito grande e tem muitas alternativas e opções. Teremos a arena multitemática pela manhã na sexta e sábado, e a feira no período da tarde. À noite, na sexta-feira, teremos o happy-hour no espaço da feira e no sábado, a festa de encerramento. Tudo isso no mesmo espaço. Assim o objetivo é que o agente de viagens permaneça todo o tempo dentro e envolvido com o evento.