Emoção e cobrança na abertura em Gramado
Em ano difícil do ponto de vista emocional, com a perda de Silvia Zorzanello, o 22o Festival do Turismo de Gramado foi aberto esta noite, na Serra Gaúcha, com a marca que Marta Rossi e Silvia imprimem em seus negócios há 23 anos
GRAMADO - Em ano difícil do ponto de vista emocional, com a perda de Silvia Zorzanello, o 22o Festival do Turismo de Gramado foi aberto esta noite, na Serra Gaúcha, com a marca que Marta Rossi e Silvia imprimem em seus negócios há 23 anos: emoção, transparência, fidelidade aos amigos, valorização das pessoas, aposta no turismo, o carinho e a força de amigos e parceiros e também a cobrança por uma indústria cada vez melhor.
Coube a Marta Rossi, "irmã de alma de Silvia", como ela mesmo se definiu, abrir os discursos, em que disse que muito do que é como empresária e mulher aprendeu com a amiga e sócia Silvia. No palco, seu filho, Marcus Vinicius, e o filho mais novo de Silvia, Eduardo, agora sócios na empresa fundada pelas mães, já deixavam transparecer a emoção da saudade. Uma enorme foto de Silvia, ao fundo, e as palavras de Marta arrancaram lágrimas de muitos dos presentes. Ao final, uma homenagem do marido de Silvia, Enoir, que usou as canções de que ela gostava e fotos de toda a sua vida, para uma homenagem tocante. As lágrimas rolaram como Silvia merece, com aplausos de pé.
O exemplo de Marta e Silvia, como já ressaltamos em diversos festivais, é único no turismo. O que elas fizeram pela região, que hoje tem 80% de sua economia voltada ao turismo, é inestimável. O prefeito Nestor Tissot já negocia uma homenagem, colocando o nome de Silvia em um dos logradouros da cidade. Mais que merecido. Seu trabalho, ao lado de Marta, está nos eventos que criaram, nos negócios e em cada um dos amigos do festival.
"Contrariamos a máxima do turismo de que nele só há parceiros e conhecidos e não amigos", disse Marta.
Mesmo com a emoção à flor da pele, Marta agradeceu a todos os presentes e autoridades, ressaltou qualidades e apoios de cada um, mas também cobrou: do governo federal, investimentos em infraestrutura, pois há gargalos que estão segurando a qualificação necessária para bem receber os grandes eventos que virão. E ao novo governo estadual, pediu apoio ao turismo, pois, de acordo com ela, o governo de Yeda Crusius pouco ou nada fez pelo turismo. Isso, mesmo com um gramadense, Jorge Drumm, na Secretaria de Turismo do Estado (neste fim de governo). A nova secretária, apontada pelo governador eleito Tarso Genro, Abigail Pereira, estava na plateia e ouviu tudo.
A cerimônia teve ainda discursos do secretário de Políticas do Turismo, Carlos Silva, do MTur, representando o ministro Luiz Barretto, do prefeito Nestor Tissot, e de Jorge Drumm. Este destacou o fato de Yeda ter sido a primeira governadora do Rio Grande do Sul, "que não é tão machista e preconceituoso como dizem". Carlos Silva não deixou barato e ressaltou a eleição de Dilma Rousseff, "nascida mineira e gaúcha de coração".
Coube a Marta Rossi, "irmã de alma de Silvia", como ela mesmo se definiu, abrir os discursos, em que disse que muito do que é como empresária e mulher aprendeu com a amiga e sócia Silvia. No palco, seu filho, Marcus Vinicius, e o filho mais novo de Silvia, Eduardo, agora sócios na empresa fundada pelas mães, já deixavam transparecer a emoção da saudade. Uma enorme foto de Silvia, ao fundo, e as palavras de Marta arrancaram lágrimas de muitos dos presentes. Ao final, uma homenagem do marido de Silvia, Enoir, que usou as canções de que ela gostava e fotos de toda a sua vida, para uma homenagem tocante. As lágrimas rolaram como Silvia merece, com aplausos de pé.
O exemplo de Marta e Silvia, como já ressaltamos em diversos festivais, é único no turismo. O que elas fizeram pela região, que hoje tem 80% de sua economia voltada ao turismo, é inestimável. O prefeito Nestor Tissot já negocia uma homenagem, colocando o nome de Silvia em um dos logradouros da cidade. Mais que merecido. Seu trabalho, ao lado de Marta, está nos eventos que criaram, nos negócios e em cada um dos amigos do festival.
"Contrariamos a máxima do turismo de que nele só há parceiros e conhecidos e não amigos", disse Marta.
Mesmo com a emoção à flor da pele, Marta agradeceu a todos os presentes e autoridades, ressaltou qualidades e apoios de cada um, mas também cobrou: do governo federal, investimentos em infraestrutura, pois há gargalos que estão segurando a qualificação necessária para bem receber os grandes eventos que virão. E ao novo governo estadual, pediu apoio ao turismo, pois, de acordo com ela, o governo de Yeda Crusius pouco ou nada fez pelo turismo. Isso, mesmo com um gramadense, Jorge Drumm, na Secretaria de Turismo do Estado (neste fim de governo). A nova secretária, apontada pelo governador eleito Tarso Genro, Abigail Pereira, estava na plateia e ouviu tudo.
A cerimônia teve ainda discursos do secretário de Políticas do Turismo, Carlos Silva, do MTur, representando o ministro Luiz Barretto, do prefeito Nestor Tissot, e de Jorge Drumm. Este destacou o fato de Yeda ter sido a primeira governadora do Rio Grande do Sul, "que não é tão machista e preconceituoso como dizem". Carlos Silva não deixou barato e ressaltou a eleição de Dilma Rousseff, "nascida mineira e gaúcha de coração".