União Europeia e AL debatem aviação civil no Rio
Amanhã (terça, dia 25) e quarta (dia 26), cerca de 300 representantes europeus e latino-americanos de órgãos reguladores, companhias aéreas, fabricantes de aeronaves e associações do setor estarão reunidos no Rio de Janeiro para discutir rumos e oportunidades de desenvolvimento do transporte aéreo
Amanhã (terça, dia 25) e quarta (dia 26), cerca de 300 representantes europeus e latino-americanos de órgãos reguladores, companhias aéreas, fabricantes de aeronaves e associações do setor estarão reunidos no Rio de Janeiro para discutir rumos e oportunidades de desenvolvimento do transporte aéreo nas duas regiões. A Cúpula União Europeia – América Latina da Aviação Civil é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da União Europeia e da Comissão Latino-americana de Aviação Civil (Clac).
Na pauta do encontro estão a Remoção de Barreiras para o Transporte Aéreo; Desenvolvimento e Tendências para as Companhias Aéreas; Segurança – Desafios e Potenciais de Cooperação, Infraestrutura Aeroportuária e Política de Aeroportos; Gestão de Tráfego Aéreo e Novas Tecnologias; Implicações Ambientais do Transporte Aéreo além da Dimensão Econômica e Social do setor.
Também durante a Cúpula, o Brasil irá firmar uma declaração a respeito de dois importantes acordos com a União Europeia, que serão assinados em julho próximo.
Um dos acordos vai impulsionar exportações da Embraer e outros fabricantes brasileiros de produtos aeronáuticos. Será o reconhecimento mútuo dos certificados de aeronavegabilidade e segurança emitidos pela Anac na UE e os emitidos pela Easa (órgão regulador europeu) no Brasil. Com o acordo, uma aeronave fabricada no Brasil e certificada pela Anac não precisará ser novamente certificada pelo regulador europeu e vice-versa.
O outro acordo prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como europeias e não mais pelo país de origem. Assim, uma companhia alemã poderá solicitar rotas para o Brasil partindo da França, da Espanha ou de Portugal, por exemplo, e com isso, aumentam as possibilidades de voos internacionais.
As negociações para os dois acordos estão concluídas, a assinatura ocorrerá em julho após o cumprimento das formalidades entre os países. A declaração sobre os acordos será firmada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo vice-presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), Siim Kallas, amanhã.
DEBATES
Os mediadores e palestrantes da Cúpula da União Europeia são representantes de alto nível dos setores públicos e privados das duas regiões. Além do ministro Jobim e do vice-presidente da Comissão Europeia, a abertura contará com a presença do ministro de Transporte da Espanha, José Blanco, e do presidente da Clac, José Huepe Pérez.
Para as sessões de debate, já estão confirmados a diretora presidente da Anac, Solange Paiva Vieira; o diretor da Anac, Claudio Passos Simão; o presidente da Infraero, Murilo Barboza; o diretor executivo da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta), Alex de Gunten; o vice-presidente para América Latina e Caribe da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Patrício Sepúlveda; presidentes e diretores das companhias aéreas brasileiras Tam, Gol, além da Iberia, Tap, Taca e Pluna; as transportadoras de carga DHL e TNT; os fabricantes de aeronaves Embraer e Airbus; autoridades gestoras de aeroportos do México, Portugal e Espanha; órgãos reguladores da União Europeia, Bélgica, Espanha, Colômbia, Costa Rica, do Paraguai e México, entre outros.
Na pauta do encontro estão a Remoção de Barreiras para o Transporte Aéreo; Desenvolvimento e Tendências para as Companhias Aéreas; Segurança – Desafios e Potenciais de Cooperação, Infraestrutura Aeroportuária e Política de Aeroportos; Gestão de Tráfego Aéreo e Novas Tecnologias; Implicações Ambientais do Transporte Aéreo além da Dimensão Econômica e Social do setor.
Também durante a Cúpula, o Brasil irá firmar uma declaração a respeito de dois importantes acordos com a União Europeia, que serão assinados em julho próximo.
Um dos acordos vai impulsionar exportações da Embraer e outros fabricantes brasileiros de produtos aeronáuticos. Será o reconhecimento mútuo dos certificados de aeronavegabilidade e segurança emitidos pela Anac na UE e os emitidos pela Easa (órgão regulador europeu) no Brasil. Com o acordo, uma aeronave fabricada no Brasil e certificada pela Anac não precisará ser novamente certificada pelo regulador europeu e vice-versa.
O outro acordo prevê a designação de companhias aéreas dos países membros como europeias e não mais pelo país de origem. Assim, uma companhia alemã poderá solicitar rotas para o Brasil partindo da França, da Espanha ou de Portugal, por exemplo, e com isso, aumentam as possibilidades de voos internacionais.
As negociações para os dois acordos estão concluídas, a assinatura ocorrerá em julho após o cumprimento das formalidades entre os países. A declaração sobre os acordos será firmada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo vice-presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), Siim Kallas, amanhã.
DEBATES
Os mediadores e palestrantes da Cúpula da União Europeia são representantes de alto nível dos setores públicos e privados das duas regiões. Além do ministro Jobim e do vice-presidente da Comissão Europeia, a abertura contará com a presença do ministro de Transporte da Espanha, José Blanco, e do presidente da Clac, José Huepe Pérez.
Para as sessões de debate, já estão confirmados a diretora presidente da Anac, Solange Paiva Vieira; o diretor da Anac, Claudio Passos Simão; o presidente da Infraero, Murilo Barboza; o diretor executivo da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta), Alex de Gunten; o vice-presidente para América Latina e Caribe da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Patrício Sepúlveda; presidentes e diretores das companhias aéreas brasileiras Tam, Gol, além da Iberia, Tap, Taca e Pluna; as transportadoras de carga DHL e TNT; os fabricantes de aeronaves Embraer e Airbus; autoridades gestoras de aeroportos do México, Portugal e Espanha; órgãos reguladores da União Europeia, Bélgica, Espanha, Colômbia, Costa Rica, do Paraguai e México, entre outros.