Bayard Boiteux critica "oba oba" na Feira da Abav
O professor Bayar Boiteux, coordenador do curso de Turismo da UniverCidade (RJ), fez algumas considerações sobre a edição deste ano da Feira das Américas – Abav 2009.
O professor Bayar Boiteux, coordenador do curso de Turismo da UniverCidade (RJ), fez algumas considerações sobre a edição deste ano da Feira das Américas – Abav 2009, que se encerra daqui a pouco no Riocentro, no Rio de Janeiro. “Como profissional de Turismo há 25 anos e já tendo participado de mais de 22 congressos e feiras da Abav, acho que devemos fazer uma grande reflexão sobre o formato do evento e sobre suas reais condições de aumento de vendas ou fixação de imagem para destinos institucionais”, disse.
Segundo o professor, “a cada ano que passa há um maior numero de pessoas interessadas em brindes,comidas, bebidas e festas gratuitas, e muita pouca discussão efetiva sobre o futuro do turismo e as medidas que devem ser tomadas”. “É um grande oba-oba, desfile de autoridades que na maior parte das vezes só apresentam resultados positivos, grandes investimentos, e dizem que nossa situação é boa”, falou.
Para Boiteux, a forma também como a Academia e as faculdades de turismo vem sendo tratadas pelos organizadores do evento “não e das melhores”. “É uma dificuldade grande a obtenção de ingressos gratuitos para alunos, como fazem para todos os agentes de viagens e não se leva em conta a importância de tal segmento.Só para ter uma idéia,minha faculdade tem 1.300 alunos, 85 professores, é a única no Rio incluída no Guia do estudante entre as melhores faculdades durante 12 anos e única no Brasil auditada e certificada pela OMT, não mereceu nenhuma atenção especial dos organizadores”, disse.
“Ficam minhas observações. É preciso mudar. É Preciso dar mais importância a Academia. Menos BLT(boca livre total), menos fotos, mais profissionalismo e discussão”, finaliza.
Segundo o professor, “a cada ano que passa há um maior numero de pessoas interessadas em brindes,comidas, bebidas e festas gratuitas, e muita pouca discussão efetiva sobre o futuro do turismo e as medidas que devem ser tomadas”. “É um grande oba-oba, desfile de autoridades que na maior parte das vezes só apresentam resultados positivos, grandes investimentos, e dizem que nossa situação é boa”, falou.
Para Boiteux, a forma também como a Academia e as faculdades de turismo vem sendo tratadas pelos organizadores do evento “não e das melhores”. “É uma dificuldade grande a obtenção de ingressos gratuitos para alunos, como fazem para todos os agentes de viagens e não se leva em conta a importância de tal segmento.Só para ter uma idéia,minha faculdade tem 1.300 alunos, 85 professores, é a única no Rio incluída no Guia do estudante entre as melhores faculdades durante 12 anos e única no Brasil auditada e certificada pela OMT, não mereceu nenhuma atenção especial dos organizadores”, disse.
“Ficam minhas observações. É preciso mudar. É Preciso dar mais importância a Academia. Menos BLT(boca livre total), menos fotos, mais profissionalismo e discussão”, finaliza.