CTur da CNC aborda impactos do turismo na economia
O Conselho de Turismo da CNC reuniu-se hoje, no Rio de Janeiro, para dar continuidade ao macrotema “O Turismo e a Economia do Brasil”.
O Conselho de Turismo da CNC reuniu-se hoje, no Rio de Janeiro, para dar continuidade ao macrotema “O Turismo e a Economia do Brasil”. Quatro conselheiros palestraram: Alexandre Sampaio, pesidente do SindRio, Bayard do Couto Boiteux, coordenador geral dos Cursos de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, Gérard Jean Bourgeaiseau, diretor de Relações Institucionais da Windsor Hotéis, e Luiz Gustavo Barbosa, coordenador do Núcleo de Turismo da FGV. Todas as palestras abordaram aspectos complementares com o objetivo de compor o relatório final.
O professor Bayard Boiteux, que abordou o tema “Os impactos da economia turística na população anfitriã”, destacou o fato de o turista ainda perceber a atividade do turismo de forma diferente dos que atuam no setor. “O senso comum é o que se apresenta nos cadernos de turismo: apenas a venda de pacotes”, disse ele, acrescentando que o cidadão não percebe o impacto da atividade no seu dia a dia. Boiteux ressaltou a importância de se “educar a população”, inclusive o setor ligado ao comércio e serviços, para que haja um novo entendimento do turismo como verdadeira atividade econômica geradora de emprego renda.
Reiterando palavras de Boiteux, o diretor da Windsor destacou a necessidade de inserir o turismo como pauta das editorias de economia na imprensa brasileira para que a atividade possa ser encarada como atividade economica relevante. Bourgeaiseau, que falou sobre “O turismo como valor e conômico”, também concorda que o turismo deve ter o envolvimento da população local e criticou a cultura brasileira de não dar continuidade aos processos e a falta de um calendário de eventos mais forte. Outro ponto abordado por Bourgeaiseau foi a falta de dados consolidados sobre o setor, “que dariam mais credibilidade aos investidores e parâmetros para a atividade”.
O economista Luiz Gustavo Barbosa falou sobre “Competitividade x Impacto na Economia”, e avalia que a dificuldade de o turismo se posicionar como importante atividade econômica dá-se por alguns motivos, entre eles, pelo fato de a atividade “ainda representar pouco na economia do País, ainda com todo o potencial a ser explorado. “É uma vocação natural”, disse. Ele falou da importância das pesquisas, “que avançaram muito nos últimos anos”, inclusive em termos de qualidade. Para Barbosa, “o turismo deve gerar negócios e lucro nas atividades relacionadas com o setor, de maneira sustentável, proporcionando ao turista uma experiência positiva”.
Alexandre Sampaio focou sua apresentação no “turismo como fator de exportação”, defendendo que o turismo receptivo seja considerado atividade de exportação, beneficiando-se da desoneração de tributos e dando mais condições de o setor se tornar mais competitivo. “A percepção que tenho é que o governo entende muito pouco como a atividade do turismo gera divisas para a balança de pagamento do País e como arrecada impostos”, disse. “Por causa da burocracia, o governo não entende o que é a exportação de serviços”, acrescentou, admitindo que é necessário construir o conceito e como tributar isso.
O professor Bayard Boiteux, que abordou o tema “Os impactos da economia turística na população anfitriã”, destacou o fato de o turista ainda perceber a atividade do turismo de forma diferente dos que atuam no setor. “O senso comum é o que se apresenta nos cadernos de turismo: apenas a venda de pacotes”, disse ele, acrescentando que o cidadão não percebe o impacto da atividade no seu dia a dia. Boiteux ressaltou a importância de se “educar a população”, inclusive o setor ligado ao comércio e serviços, para que haja um novo entendimento do turismo como verdadeira atividade econômica geradora de emprego renda.
Reiterando palavras de Boiteux, o diretor da Windsor destacou a necessidade de inserir o turismo como pauta das editorias de economia na imprensa brasileira para que a atividade possa ser encarada como atividade economica relevante. Bourgeaiseau, que falou sobre “O turismo como valor e conômico”, também concorda que o turismo deve ter o envolvimento da população local e criticou a cultura brasileira de não dar continuidade aos processos e a falta de um calendário de eventos mais forte. Outro ponto abordado por Bourgeaiseau foi a falta de dados consolidados sobre o setor, “que dariam mais credibilidade aos investidores e parâmetros para a atividade”.
O economista Luiz Gustavo Barbosa falou sobre “Competitividade x Impacto na Economia”, e avalia que a dificuldade de o turismo se posicionar como importante atividade econômica dá-se por alguns motivos, entre eles, pelo fato de a atividade “ainda representar pouco na economia do País, ainda com todo o potencial a ser explorado. “É uma vocação natural”, disse. Ele falou da importância das pesquisas, “que avançaram muito nos últimos anos”, inclusive em termos de qualidade. Para Barbosa, “o turismo deve gerar negócios e lucro nas atividades relacionadas com o setor, de maneira sustentável, proporcionando ao turista uma experiência positiva”.
Alexandre Sampaio focou sua apresentação no “turismo como fator de exportação”, defendendo que o turismo receptivo seja considerado atividade de exportação, beneficiando-se da desoneração de tributos e dando mais condições de o setor se tornar mais competitivo. “A percepção que tenho é que o governo entende muito pouco como a atividade do turismo gera divisas para a balança de pagamento do País e como arrecada impostos”, disse. “Por causa da burocracia, o governo não entende o que é a exportação de serviços”, acrescentou, admitindo que é necessário construir o conceito e como tributar isso.