Karina Cedeño   |   23/01/2017 10:58

Brasil perdeu mais de 1,3 milhão de vagas formais em 2016

O Brasil perdeu no ano passado 1.321.994 postos de trabalho formais, número 14%menor do que em 2015, quando foram fechadas 1.534.989 vagas, o que significa que embora os números ainda sejam alarmantes, o ritmo de fechamento de vagas no País vem melhorando. A crise começo

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O Brasil perdeu no ano passado 1.321.994 postos de trabalho formais, número 14% menor do que em 2015, quando foram fechadas 1.534.989 vagas, o que significa que, embora os números ainda sejam alarmantes, o ritmo de fechamento de vagas no País vem diminuindo.

A crise começou a perder fôlego em abril do ano passado, quando o Brasil registrou o pico de 1.825.609 vagas fechadas em um período de 12 meses. Após isso, o número começou a cair mês a mês. No final do ano, a perda já estava menor em 503.615 postos. Em dezembro, mês que historicamente apresenta forte aumento no número de demissões, a perda foi de 462.366 vagas, 22,4% menor do que no mesmo período de 2015, outro dado que mostra uma melhoria na crise do emprego.

Todos os setores apresentaram crise no ano passado, sendo a pior delas observada no setor de Construção Civil, que fechou 13,4% dos postos formais, seguido pelo Extrativo Mineral (-5,6%) e pela Indústria da Transformação (-4,2%). Por outro lado, o setor de Agricultura foi o que menos sofreu nesses 12 meses, com fechamento de apenas 0,8% das vagas.

POR REGIÃO
No que se refere aos Estados brasileiros, Roraima se destacou pelo resultado positivo na criação de empregos formais no ano passado. O estoque de vagas passou de 51.662 em dezembro de 2015 para 51.746 em dezembro de 2016 - alta de 0,1%. Por sua vez, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os Estados que menos sofreram com a crise em 2016, com quedas de 0,2%. 1,6%, 1,6% e 2%, respectivamente, no estoque de postos de trabalho em 2016, em relação a 2015.

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