Renato Machado   |   29/09/2017 15:20

Praticamente ilesa a furacões, Cuba quer mais brasileiros

A temporada de furacões no Caribe foi intensa (e catastrófica) em 2017. Alguns locais da região, no entanto, pouco sofreram. Ilha com maior extensão do mar do Caribe, Cuba é um dos destinos que já está 100% operativo em seus principais produtos. A re

Marluce Balbino
Mariano Fernández Arias, conselheiro de Turismo de Cuba para o Brasil
Mariano Fernández Arias, conselheiro de Turismo de Cuba para o Brasil
A temporada de furacões no Caribe foi intensa (e catastrófica) em 2017. Alguns locais da região, no entanto, pouco sofreram. Ilha com maior extensão do mar do Caribe, Cuba é um dos destinos que já está 100% operativo em seus principais produtos. A região central do país foi a que mais sofreu, mantém hotéis fechados, mas estará pronta para a próxima temporada, garante o conselheiro de Turismo de Cuba, Mariano Fernández Arias.

“O governo de Cuba reconhece a importância do Turismo e tem trabalhado para recuperar instalações hoteleiras, estruturas civis e áreas verdes”, afirma Arias. Segundo o dirigente, o centro da ilha foi a única região afetada pelo Irma, em destinos como Cayo Coco e Santa María. “Cuba está quase que totalmente recuperada. Alguns hotéis ficaram fechados e vão abrir parcialmente em outubro. Em novembro já estarão 100%”, garante. Havana e Varadero, as cidades mais buscadas pelos brasileiros, seguem totalmente operativas.

Além de tranquilizar o mercado, a presença do país na Abav Expo é também uma tentativa de apresentar a variedade de destinos que o país possui. “Oferecemos praia e sol, mas também cultura e eventos”, diz Mariano Arias. “Hoje o brasileiro basicamente vai a Varadero e Havana. Queremos que ele vá também a outros locais. Nossa função principal é posicionar Cuba e sua marca ‘Autêntica Cuba’ ao público final. Diversificar os nichos, os motivos de viagens e destinos turísticos.”

Promover a emissão de brasileiros ao país é um esforço que demanda uma relação próxima entre a ilha e os profissionais do Turismo. “Cuba necessita do trade para fazer as vendas, mantemos a relação com operadores e agentes e não vamos renunciar a isso,” garante. “Cuba é um dos países que conservam 100% dos canais tradicionais, é de onde tiramos nosso maior volume de vendas.”

Hoje o Brasil representa apenas o 20º maior emissor à ilha – lista que é encabeçada “com sobras” por Canadá, seguido de Estados Unidos e depois cubanos que vivem no exterior. Em 2016, 20 mil brasileiros desembarcaram em Cuba e a projeção para 2017 é que o ano feche com 25 mil visitantes.

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