Artur Luiz Andrade   |   18/04/2017 11:06

Rio promete segurança e nova campanha de marketing

“Não vou dizer que é inadmissível pois é uma palavra muito forte, mas o Rio estar na 92ª posição entre as cidades mais visitadas do mundo significa que, em uma expressão que nós marqueteiros usamos, o Rio saiu das gôndolas&


Marluce Balbino
Alexandre Sampaio, da CNC, e Marcelo Alves, da Riotur
Alexandre Sampaio, da CNC, e Marcelo Alves, da Riotur

“Não vou dizer que é inadmissível pois é uma palavra muito forte, mas o Rio estar na 92ª posição entre as cidades mais visitadas do mundo significa que, em uma expressão que nós marqueteiros usamos, o Rio saiu das gôndolas”, disse o presidente da Riotur, Marcelo Alves, em evento da CNC sobre economia compartilhada, ontem, no Rio de Janeiro. “Não estamos na vitrine de quem compra viagem. O Rio parou, a posição é deprimente pra mim como profissional de marketing”.

Marcelo Alves promete iniciar trabalhos imediatos para colocar o Rio no Top 10 de destinos mundiais. “Saímos de grandes eventos, como Copa e Olimpíada mas as pessoas não nos compram. A comunicação é o caminho”, continua.

Em maior a Riotur deve iniciar a campanha Vem pro Rio, para o turismo doméstico, priorizando os mercados de São Paulo, Interior de São Paulo, Minas Gerais, Sul e Centro-Oeste. A verba de cerca de R$ 40 milhões já está pedida e deve ser aprovada. De acordo com Alves, o Rio estará nas redes sociais, jornais, TVs... “Vamos ganhar o Brasil, que é o retorno mais imediato”.

SEGURANÇA
Mas a Riotur sabe que a questão da segurança é fundamental para apoiar a campanha de marketing e paralelamente deve começar a funcionar o Grupamento Integrado de Apoio ao Turista (GAT), que vai “ocupar” todos os pontos turísticos do Rio, com apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal e das secretarias de Conservação e Ação Social (esta por conta da grande quantidade de moradores de rua).

AIRBNB
A Riotur promete também apoiar a busca de um caminho local para a questão da economia compartilhada no destino. “Vamos achar caminhos sobre como regulamentar o Airbnb e outras plataformas. Não pode ser algo solto, sem regras. Eles usam nossa terra como grande negócio e estamos conversando com os vereadores para acharmos essa solução própria para o Rio”, afirmou.

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