Circuito das Missões Jesuísticas faz apelo no Festuris
O Circuito Internacional das Missões Jesuísticas foi intensamente debatido no painel Integração das Fronteiras Potencializando a Economia Compartilhada neste 28º Festuris. O encontro contou com a participação de José Roberto de Oliveira, da asso
O Circuito Internacional das Missões Jesuísticas foi intensamente debatido no painel Integração das Fronteiras Potencializando a Economia Compartilhada neste 28º Festuris. O encontro contou com a participação de José Roberto de Oliveira, da associação Amigos das Missões, Carlos Cesar Baltar, do consulado da Argentina no Rio Grande do Sul, Victor Hugo Alves da Silva, da secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, Vinicius Lummertz, da Embratur, e Edmar Bull, da Abav Nacional, com mediação do jornalista Claudio Schapochnik.
O roteiro Circuito Internacional das Missões Jesuísticas compreende o sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Bolívia, e existe desde 1995. No entanto, entre os países participantes do roteiro, o Brasil é o menos representativo na emissão de visitantes, segundo Oliveira. “Temos algo gigante em nossas mãos, um produto extraordinário para o perfil de um cliente interessado por cultura. Somos reconhecidos internacionalmente, porém aqui em nossas fronteiras ninguém parece valorizar o roteiro.”
Algumas demandas urgentes, segundo Oliveira, são a conclusão da internacionalização do aeroporto de Santo Angelo (RS), sinalização turística, construção de centros de apoios turísticos, facilitação para entrada de passageiros de terceiros países, entre outras cooperações técnicas. “San Inacio, na Argentina, recebe 500 mil turistas por ano, mas aqui recebemos muito menos do que isso.”
O roteiro mostra a base da formação do povo gaúcho, com registros de 12 mil anos. Barroco missioneiro, religião, história, cultura. “Queremos que essa rota seja desenvolvida de maneira integrada e posicioná-la no mundo dos jesuítas de maneira integrada para que seja reconhecida por suas características naturais e históricas. A rota compreende mais de 30 localidades. Também é um legado de urbanismo, arquitetônico e de artes aplicadas”, concluiu Oliveira.
O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, e o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, se colocaram à disposição de Oliveira e do cônsul argentino para desenvolver a rota. “Quero inserir o conteúdo no Ensino à Distância da Abav, que é um dos principais motores desse nosso biênio.”