Visite destinos que já foram cidades-sede da Olimpíada
Conheça outras cidades além do Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro é a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, sendo a primeira vez que o evento é realizado na América do Sul. Outras cidades, todavia, também tiveram suas histórias marcadas pela Olimpíada. Vale a pena conhecer alguma delas.
ATENAS (GRÉCIA, 1896)
Há 120 anos, a Grécia, país que deu origem à Olimpíada no século VIII a.C., também foi escolhida para sediar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Apenas 14 países, com cerca de 240 atletas, participaram da edição que contou com nove modalidades esportivas: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação, tênis e tiro.
Para quem deseja visitar a cidade, templos e museus, como o Partenon, a Acrópole, Templo de Zeus Olímpico e o Arco de Adriano, são os mais procurados pelos turistas.
ANTUÉRPIA (BÉLGICA, 1920)
Realizada após a Primeira Guerra Mundial – sendo que a edição anterior havia sido cancelada – a Olimpíada de Antuérpia, foi a primeira a usar formalmente a bandeira olímpica, a dos cinco anéis em referência aos continentes. Inicialmente, Budapeste havia conquistado o direito de sediar os Jogos, porém a Hungria, juntamente com a Alemanha, Áustria, Bulgária e Turquia, foi banida das competições. Vale destacar que, pela primeira vez, a delegação brasileira participou dos jogos, com 21 atletas, conquistando três medalhas.
Mesmo não sendo a maior cidade do país, Antuérpia é tida como a “capital belga da moda”. E para quem gosta de arquitetura e história, o centro histórico, mesclando o antigo e o moderno, e a estação de trem da cidade, atraem inúmeros visitantes.
BERLIM (ALEMANHA, 1936)
Embora o nazismo ainda não tivesse alcançado o poder na Alemanha quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu Berlim para sediar os Jogos Olímpicos de 1936, Adolf Hitler era o governante do país na realização da décima primeira edição dos Jogos. Apesar da ameaça de boicote de países como Estados Unidos, França e Inglaterra, a Olimpíada de Berlim foi um sucesso esportivo. No entanto, houve uma forte propaganda do governo alemão e na premiação do atleta norte-americano Jessie Owens, Hitler não ficou para a entrega da medalha, pois ele era negro. Três anos mais tarde, eclodia a Segunda Guerra Mundial.
Anos se passaram e a cidade continua a atrair inúmeros viajantes. O Portão de Brandenburgo, o Memorial do Holocausto e fragmentos do que sobrou do Muro de Berlim são os pontos mais procurados da capital alemã.
CIDADE DO MÉXICO (MÉXICO, 1968)
Foi durante a Guerra Fria, quando os países se dividiam entre capitalistas, socialistas e os que não se alinhavam a nenhum dos polos – então chamados de “Terceiro Mundo” – que os Jogos Olímpicos, pela primeira vez, tocavam em um solo latino-americano. Enquanto países do mundo passavam por turbulências políticas dentro de seus territórios, visto que a Guerra do Vietnã, a Primavera de Praga e a Revolução Chinesa aconteciam concomitantemente naquele ano de 1968, as delegações de atletas se preocupavam com a altitude da capital mexicana. A pressão atmosférica, com 30% menos de oxigênio, trouxe consequências aos resultados: em provas de longas distâncias causava a rápida exaustão de atletas; e nas de velocidade, todavia, possibilitou que recordes fossem batidos.
É preciso levar em conta que a cidade é uma das maiores metrópoles do mundo e, de tal maneira, os pontos turísticos nem sempre serão próximos um dos outros. Entretanto, quem vai até a cidade dificilmente deixa de visitar o Museu Nacional de Antropologia, o Palácio de Bellas Artes e o Castelo de Chapultepec.
MOSCOU (UNIÃO SOVIÉTICA, 1980)
A Olimpíada de Moscou foi marcada pelo boicote decretado pelos Estados Unidos em resposta à invasão soviética no Afeganistão, no ano anterior. Alguns outros países se alinharam declaradamente à posição norte-americana e apenas 80 participaram das competições, com o menor número de atletas desde a Olimpíada de Melbourne, na Austrália, em 1956. No entanto, o evento moscovita foi um sucesso: houve mais recordes mundiais e mais ingressos vendidos. Além disso, pela primeira vez um mascote se tornou mundialmente conhecido, o ursinho Micha.
A capital do país de proporções continentais encanta os visitantes com a sua arquitetura exuberante, vista na Catedral de São Basílio, no Kremlin e na Praça Vermelha.
ATENAS (GRÉCIA, 1896)
Há 120 anos, a Grécia, país que deu origem à Olimpíada no século VIII a.C., também foi escolhida para sediar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Apenas 14 países, com cerca de 240 atletas, participaram da edição que contou com nove modalidades esportivas: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação, tênis e tiro.
Para quem deseja visitar a cidade, templos e museus, como o Partenon, a Acrópole, Templo de Zeus Olímpico e o Arco de Adriano, são os mais procurados pelos turistas.
ANTUÉRPIA (BÉLGICA, 1920)
Realizada após a Primeira Guerra Mundial – sendo que a edição anterior havia sido cancelada – a Olimpíada de Antuérpia, foi a primeira a usar formalmente a bandeira olímpica, a dos cinco anéis em referência aos continentes. Inicialmente, Budapeste havia conquistado o direito de sediar os Jogos, porém a Hungria, juntamente com a Alemanha, Áustria, Bulgária e Turquia, foi banida das competições. Vale destacar que, pela primeira vez, a delegação brasileira participou dos jogos, com 21 atletas, conquistando três medalhas.
Mesmo não sendo a maior cidade do país, Antuérpia é tida como a “capital belga da moda”. E para quem gosta de arquitetura e história, o centro histórico, mesclando o antigo e o moderno, e a estação de trem da cidade, atraem inúmeros visitantes.
BERLIM (ALEMANHA, 1936)
Embora o nazismo ainda não tivesse alcançado o poder na Alemanha quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu Berlim para sediar os Jogos Olímpicos de 1936, Adolf Hitler era o governante do país na realização da décima primeira edição dos Jogos. Apesar da ameaça de boicote de países como Estados Unidos, França e Inglaterra, a Olimpíada de Berlim foi um sucesso esportivo. No entanto, houve uma forte propaganda do governo alemão e na premiação do atleta norte-americano Jessie Owens, Hitler não ficou para a entrega da medalha, pois ele era negro. Três anos mais tarde, eclodia a Segunda Guerra Mundial.
Anos se passaram e a cidade continua a atrair inúmeros viajantes. O Portão de Brandenburgo, o Memorial do Holocausto e fragmentos do que sobrou do Muro de Berlim são os pontos mais procurados da capital alemã.
CIDADE DO MÉXICO (MÉXICO, 1968)
Foi durante a Guerra Fria, quando os países se dividiam entre capitalistas, socialistas e os que não se alinhavam a nenhum dos polos – então chamados de “Terceiro Mundo” – que os Jogos Olímpicos, pela primeira vez, tocavam em um solo latino-americano. Enquanto países do mundo passavam por turbulências políticas dentro de seus territórios, visto que a Guerra do Vietnã, a Primavera de Praga e a Revolução Chinesa aconteciam concomitantemente naquele ano de 1968, as delegações de atletas se preocupavam com a altitude da capital mexicana. A pressão atmosférica, com 30% menos de oxigênio, trouxe consequências aos resultados: em provas de longas distâncias causava a rápida exaustão de atletas; e nas de velocidade, todavia, possibilitou que recordes fossem batidos.
É preciso levar em conta que a cidade é uma das maiores metrópoles do mundo e, de tal maneira, os pontos turísticos nem sempre serão próximos um dos outros. Entretanto, quem vai até a cidade dificilmente deixa de visitar o Museu Nacional de Antropologia, o Palácio de Bellas Artes e o Castelo de Chapultepec.
MOSCOU (UNIÃO SOVIÉTICA, 1980)
A Olimpíada de Moscou foi marcada pelo boicote decretado pelos Estados Unidos em resposta à invasão soviética no Afeganistão, no ano anterior. Alguns outros países se alinharam declaradamente à posição norte-americana e apenas 80 participaram das competições, com o menor número de atletas desde a Olimpíada de Melbourne, na Austrália, em 1956. No entanto, o evento moscovita foi um sucesso: houve mais recordes mundiais e mais ingressos vendidos. Além disso, pela primeira vez um mascote se tornou mundialmente conhecido, o ursinho Micha.
A capital do país de proporções continentais encanta os visitantes com a sua arquitetura exuberante, vista na Catedral de São Basílio, no Kremlin e na Praça Vermelha.