Ilha Grande (RJ) terá entrada paga e acesso limitado
Devido ao grande número de turistas que vem recebendo, a Ilha Grande deverá ser objeto da primeira parceria público-privada para conservação ambiental no Estado do Rio de Janeiro.
Devido ao grande número de turistas que vem recebendo, a Ilha Grande deverá ser objeto da primeira parceria público-privada para conservação ambiental no Estado do Rio de Janeiro. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo, um edital será publicado no ano que vem, e o cronograma prevê que uma empresa passe a administrar o acesso à região turística a partir de 2018, cobrando ingressos para entrada e cuidando da preservação do local.
Os estudos jurídicos, econômicos, ambientais e de comunicação que acabaram de ser concluídos prevê que sejam cobrados de R$ 40 a R$ 80 por semana dos visitantes, ou R$ 15 reais por dia. Ficariam isentos de cobrança moradores e seus parentes mais próximos, crianças, idosos, trabalhadores locais, beneficiários do Bolsa-Família e pesquisadores.
Tudo isso porque a Ilha Grande vem recebendo muito mais turistas do que tem capacidade de suportar. A ilha suporta até 12,8 mil pessoas, segundo um estudo contratado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), mas, segundo a Turisangra, neste ano ela deverá receber cerca de 500 mil visitantes. O excesso de turistas gerou reclamações dos moradores locais sobre sujeira, quedas de energia, construções irregulares e o despejo de esgoto em rios, entre outras questões.
O futuro gestor da Ilha Grande, que tem 113 praias, uma área de 193 quilômetros quadrados e apenas três policiais exercendo a segurança, deverá, em contrapartida pela cobrança de entradas, investir até R$ 67 milhões em cinco anos em obras de saneamento, operações de limpeza e instalação de sistema de escoamento de água da chuva. Para isso, ele ficará com 100% do valor dos ingressos.
CRÍTICAS
Apesar de dado como certo, o projeto de parceria público-privada é criticado por alguns. O presidente da Turisangra, Klauber Valente, reclama que não houve negociação com prefeitura e a comunidade local. “Não somos contrários à cobrança de taxa, nem ao controle de acesso. Mas o Estado não pode determinar regras sem conversar com a prefeitura de Angra. A Ilha Grande não pode ser palco de testes”, afirmou.
A queixa faz eco no presidente da Associação de Moradores da Vila do Abraão, que é a principal entrada da Ilha Grande, Alberto Oliveira Martins. “Que tipo de empresa vai assumir a Ilha? Para onde irá o dinheiro dos ingressos?”, questiona.
Entretanto, o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, elogia o modelo, e diz que ele pode ser expandido. “Os parques da Costa do Sol (Região dos Lagos) e da Serra da Tiririca (Niterói) têm potencial para isso”.
Os estudos jurídicos, econômicos, ambientais e de comunicação que acabaram de ser concluídos prevê que sejam cobrados de R$ 40 a R$ 80 por semana dos visitantes, ou R$ 15 reais por dia. Ficariam isentos de cobrança moradores e seus parentes mais próximos, crianças, idosos, trabalhadores locais, beneficiários do Bolsa-Família e pesquisadores.
Tudo isso porque a Ilha Grande vem recebendo muito mais turistas do que tem capacidade de suportar. A ilha suporta até 12,8 mil pessoas, segundo um estudo contratado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), mas, segundo a Turisangra, neste ano ela deverá receber cerca de 500 mil visitantes. O excesso de turistas gerou reclamações dos moradores locais sobre sujeira, quedas de energia, construções irregulares e o despejo de esgoto em rios, entre outras questões.
O futuro gestor da Ilha Grande, que tem 113 praias, uma área de 193 quilômetros quadrados e apenas três policiais exercendo a segurança, deverá, em contrapartida pela cobrança de entradas, investir até R$ 67 milhões em cinco anos em obras de saneamento, operações de limpeza e instalação de sistema de escoamento de água da chuva. Para isso, ele ficará com 100% do valor dos ingressos.
CRÍTICAS
Apesar de dado como certo, o projeto de parceria público-privada é criticado por alguns. O presidente da Turisangra, Klauber Valente, reclama que não houve negociação com prefeitura e a comunidade local. “Não somos contrários à cobrança de taxa, nem ao controle de acesso. Mas o Estado não pode determinar regras sem conversar com a prefeitura de Angra. A Ilha Grande não pode ser palco de testes”, afirmou.
A queixa faz eco no presidente da Associação de Moradores da Vila do Abraão, que é a principal entrada da Ilha Grande, Alberto Oliveira Martins. “Que tipo de empresa vai assumir a Ilha? Para onde irá o dinheiro dos ingressos?”, questiona.
Entretanto, o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, elogia o modelo, e diz que ele pode ser expandido. “Os parques da Costa do Sol (Região dos Lagos) e da Serra da Tiririca (Niterói) têm potencial para isso”.