Turismo no Egito sofre com cenário conturbado
O Turismo no Egito vem passando por grandes turbulências nos últimos anos. Desde os levantes populares de 2011, que acabaram por derrubar o ditador Hosni Mubarak, o país africano viu ondas de violência espantarem os turistas que visitavam as famosas pirâmides egípcias. De um recorde de 1,48 milhões
O Turismo no Egito vem passando por grandes turbulências nos últimos anos. Desde os levantes populares de 2011, que acabaram por derrubar o ditador Hosni Mubarak, o país africano viu ondas de violência espantarem os turistas que visitavam as famosas pirâmides egípcias. De um recorde de 1,48 milhões em um mês, atualmente o país tem dificuldades para atrair mais do que 400 mil visitantes por mês. A recente queda do avião da Egypt Air pode ter um reflexo ainda mais negativo no atual cenário.
De acordo com dados da Trading Economics, o Egito sofre atualmente sua terceira grande queda no número de chegada de turistas. Em outubro de 2010, o país bateu seu recorde histórico com 1,48 milhões de visitantes no mês. Número este que, desde a primavera árabe – revoltas populares que ocasionaram na queda do ditador Hosni Mubarak –, nunca foram repetidos. Em fevereiro de 2011, no ápice da guerra civil, apenas 211 mil turistas entraram no Egito.
Em setembro de 2013, após um golpe de estado que colocou Adly Mansour no poder, os números caíram novamente para 301 mil pessoas – reflexo dos confrontos entre forças policiais e manifestantes e o alerta do governo para que turistas evitassem o país. Em janeiro deste ano, três meses após a queda do Airbus A321 da companhia aérea russa Metrojet em atentado terrorista cometido pelo Estado Islâmico, que vitimou 224 pessoas, o número de visitantes despencou para 364 mil no mês. Nesta época, o primeiro ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que “nos últimos três ou quatro meses nós perdemos cerca de US$ 1,3 bilhões em receitas [com o Turismo]”.
A queda do Airbus A320 da Egypt Air com 66 pessoas a bordo, na última quinta-feira (19), também deve ter reflexo negativo para o Turismo local. Autoridades egípcias e gregas apostam que o acidente foi obra de um atentado terrorista, apesar de nenhum grupo extremista ter reivindicado o ato. A ausência de contato entre a torre de comando e os pilotos, somada às mudanças repentinas na rota de voo, reforçam tal hipótese.
A Europa é responsável por 73% dos turistas que visitam o Egito. O velho continente vive crise de segurança após os recentes atentados de Bruxelas (março de 2016) e Paris (novembro de 2015). A atual insegurança da população europeia pode refletir em uma nova onda de desinteresse pelo Egito como destino turístico do norte africano.
De acordo com dados da Trading Economics, o Egito sofre atualmente sua terceira grande queda no número de chegada de turistas. Em outubro de 2010, o país bateu seu recorde histórico com 1,48 milhões de visitantes no mês. Número este que, desde a primavera árabe – revoltas populares que ocasionaram na queda do ditador Hosni Mubarak –, nunca foram repetidos. Em fevereiro de 2011, no ápice da guerra civil, apenas 211 mil turistas entraram no Egito.
Em setembro de 2013, após um golpe de estado que colocou Adly Mansour no poder, os números caíram novamente para 301 mil pessoas – reflexo dos confrontos entre forças policiais e manifestantes e o alerta do governo para que turistas evitassem o país. Em janeiro deste ano, três meses após a queda do Airbus A321 da companhia aérea russa Metrojet em atentado terrorista cometido pelo Estado Islâmico, que vitimou 224 pessoas, o número de visitantes despencou para 364 mil no mês. Nesta época, o primeiro ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que “nos últimos três ou quatro meses nós perdemos cerca de US$ 1,3 bilhões em receitas [com o Turismo]”.
A queda do Airbus A320 da Egypt Air com 66 pessoas a bordo, na última quinta-feira (19), também deve ter reflexo negativo para o Turismo local. Autoridades egípcias e gregas apostam que o acidente foi obra de um atentado terrorista, apesar de nenhum grupo extremista ter reivindicado o ato. A ausência de contato entre a torre de comando e os pilotos, somada às mudanças repentinas na rota de voo, reforçam tal hipótese.
A Europa é responsável por 73% dos turistas que visitam o Egito. O velho continente vive crise de segurança após os recentes atentados de Bruxelas (março de 2016) e Paris (novembro de 2015). A atual insegurança da população europeia pode refletir em uma nova onda de desinteresse pelo Egito como destino turístico do norte africano.