Rodrigo Vieira   |   12/05/2016 14:15

Rio está até 35% mais barato nos EUA, aponta estudo

Se os visitantes norte-americanos já eram os favoritos para liderar o ranking de emissão para o Brasil durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, agora são ainda mais. Isso porque o preço de viagens dos Estados Unidos para a cidade-sede dos jogos está até 35% menor na comparação com 2015, período em que

Se os visitantes norte-americanos já eram os favoritos para liderar o ranking de emissão para o Brasil durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, agora são ainda mais. Isso porque o preço de viagens dos Estados Unidos para a cidade-sede dos jogos está até 35% menor na comparação com 2015, período em que o País já vivia a crise econômica e política. Os dados são do “Relatório de Viagens 2016”, da Adobe Digital Index.

Em suma, o estudo aponta que os voos dos Estados Unidos para o Rio de Janeiro só apresentaram queda este ano. As tarifas foram 28% mais baixas em janeiro, 35% em fevereiro e 23% em março, no comparativo do ano passado para este ano.

Os preços de hotéis seguem a mesma tendência. Para os norte-americanos houve queda na tarifa da hospedagem carioca em 21%, 12% e 13% em janeiro, fevereiro e março, respectivamente. Vale ressaltar que o estudo contempla apenas reservas on-line.

Segundo a Adobe, os dados do relatório são baseados em mais de 15 bilhões de visitas em sites americanos de reservas de viagens, de companhia aérea e sites de hotéis entre os anos de 2014 e 2016.

“As variações de preços – tanto em tarifas aéreas como nas redes hoteleiras e sites que oferecem reservas via web – parecem estar associadas à volatilidade da moeda, especificamente do real em relação ao dólar, o que torna os preços do Brasil mais atraentes para o mercado norte-americano”, avaliou o VP da Adobe Brasil, Fabio Sambugaro.

MENOS GASTOS NOS EUA

O relatório também revela uma expectativa de gastos menores dos consumidores dos Estados Unidos com viagens no verão daquele país. Apesar disso, o crescimento de reservas on-line de voos e hotéis permanece forte, com potencial de crescimento de 5,5% em 2016, chegando a US$ 82,9 bilhões.

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