Arquiteto projeta cidade no Rio feita de lixo e impressão 3D
Ele criou o projeto intitulado Aequorea, no qual se trata de uma vila submarina construída com resíduos orgânicos e feita com a tecnologia da impressão 3D.
Você viveria em uma cidade erguida do lixo? E se essa cidade fosse o Rio de Janeiro, sua opinião mudaria? O que parece improvável na vida real é palpável para o arquiteto Vincent Callebaut. Ele criou o projeto intitulado Aequorea, no qual se trata de uma vila submarina construída com resíduos orgânicos e feita com a tecnologia da impressão 3D.
Estima-se que no século 20, cada habitante da Terra produziu anualmente lixo equivalente a dez vezes o seu peso. Um total de 269 milhões de toneladas com expectativa de vida de mil anos foi produzida a cada 365 dias, dos quais mais de 10% foram despejadas nos mares. Daí vem a ideia do projeto de Callebaut.
A matéria-prima da Aequoera seria a “algoplast”, composta de um material que mistura algas marinhas e lixo proveniente dos detritos jogados pelo ser humano nos oceanos. Totalmente sustentável, a cidade apresenta um visual arrojado e futurista em formato de gigantes águas-vivas.
Os “tentáculos” da Aequorea seriam responsáveis por criar a própria energia por meio da bioluminescência natural dos organismos marinhos O oxigênio seria renovado com de dutos que chegariam à cidade.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
Cada vilarejo na “cidade em baixo da cidade maravilhosa” pode abrigar até 20 mil moradores, ou aquanautas. O acesso principal seria pela superfície marinha, por meio de quatro marinas cobertas com uma raiz de mangue em uma cúpula de 500 metros.
As torres somam 250 andares e um quilômetro de extensão seriam fortemente resistentes à pressão hidrostática, resistindo a redemoinhos e, assim, reduzindo o enjoo. Sua estrutura, que desce em espiral no mar, pode resistir a tempestades e terremotos.
Com este conceito, os habitantes da cidade marinha no Rio de Janeiro teriam espaços de descontração e educação sustentável, como, por exemplo, laboratórios de ciência, hotéis educativos, campos de esporte, plantas recicláveis, jardim aquapônico e lagos purificados.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
Para a alimentação, seriam plantadas algas, plâncton e moluscos ricos em minerais, proteínas e vitaminas. Os recifes de coral seriam colhidos em varandas, tornando-se, assim, viveiros para a fauna e a flora aquáticas.
A locomoção seria feita por navio ou submarino. Esqueça gasolina ou diesel, o principal combustível seria produzido com algas e hidrocarbonos livres de emissão de gases de efeito estufa.
O projeto, no momento, é só um sonho escrito no papel.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
Estima-se que no século 20, cada habitante da Terra produziu anualmente lixo equivalente a dez vezes o seu peso. Um total de 269 milhões de toneladas com expectativa de vida de mil anos foi produzida a cada 365 dias, dos quais mais de 10% foram despejadas nos mares. Daí vem a ideia do projeto de Callebaut.
A matéria-prima da Aequoera seria a “algoplast”, composta de um material que mistura algas marinhas e lixo proveniente dos detritos jogados pelo ser humano nos oceanos. Totalmente sustentável, a cidade apresenta um visual arrojado e futurista em formato de gigantes águas-vivas.
Os “tentáculos” da Aequorea seriam responsáveis por criar a própria energia por meio da bioluminescência natural dos organismos marinhos O oxigênio seria renovado com de dutos que chegariam à cidade.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
Cada vilarejo na “cidade em baixo da cidade maravilhosa” pode abrigar até 20 mil moradores, ou aquanautas. O acesso principal seria pela superfície marinha, por meio de quatro marinas cobertas com uma raiz de mangue em uma cúpula de 500 metros.
As torres somam 250 andares e um quilômetro de extensão seriam fortemente resistentes à pressão hidrostática, resistindo a redemoinhos e, assim, reduzindo o enjoo. Sua estrutura, que desce em espiral no mar, pode resistir a tempestades e terremotos.
Com este conceito, os habitantes da cidade marinha no Rio de Janeiro teriam espaços de descontração e educação sustentável, como, por exemplo, laboratórios de ciência, hotéis educativos, campos de esporte, plantas recicláveis, jardim aquapônico e lagos purificados.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
Para a alimentação, seriam plantadas algas, plâncton e moluscos ricos em minerais, proteínas e vitaminas. Os recifes de coral seriam colhidos em varandas, tornando-se, assim, viveiros para a fauna e a flora aquáticas.
A locomoção seria feita por navio ou submarino. Esqueça gasolina ou diesel, o principal combustível seria produzido com algas e hidrocarbonos livres de emissão de gases de efeito estufa.
O projeto, no momento, é só um sonho escrito no papel.
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)
(Divulgação/Vincent Callebaut Architectures)