Nepal: operadores questionam reabertura de trilha
Uma das trilhas mais procuradas para a prática de esportes radicais foi reaberta no Nepal.
Uma das trilhas mais procuradas para a prática de esportes radicais foi reaberta no Nepal. Pelo menos é o que afirma o primeiro relatório oficial sobre os danos causados pelos dois terremotos na região de Annapurna. O documento foi bem recebido pelo governo do país, companhias de trekking e órgãos do turismo. Mas a aprovação não foi unânime.
A Associação de Agências de Trekking do Nepal (TAAN, da sigla em inglês) é uma das insatisfeitas. De acordo com o presidente Ramesh Dhamala, o órgão deveria ser encarregado da avaliação e do reparo das trilhas.
“Nós temos um time de profissionais treinados, que conhecem a geografia das montanhas muito bem e têm a expertise no setor de trekking e montanhismo”, criticou ele.
De acordo com o CEO da Mountain Treks, o estudo deveria ter sido feita em parceria com operadores de trekking.
“A avaliação deveria ter sido mais detalhada e feita por um tempo mais longo, já que se trata de um tema de segurança importante”, ponderou.
O QUÃO SEGURO ESTÁ?
O documento afirma que 3% das acomodações foram danificadas, e esse número reflete com facilidade no reparo dos danos.
“Oficiais de conservação do Annapurna Conservation Área Project (ACAP) e guias de trekking da região foram criticamente importantes para ajudar a equipe a percorrer os quase 200 quilômetros da rota”, disse o engenheiro estrutural da empresa Miyamoto, Kit Miyamoto.
O turismo é a principal porta de entrada de turistas internacionais para o Nepal, com mais de 40% dos 800 mil visitantes anuais interessados em trekking e atividades de aventura.
“Como muito outros operadores, nós temos visto uma queda significante em reservas desde o terremoto, assim como os viajantes estão preocupados com a segurança no Nepal. Tem havido muita especulação sobre a condição das trilhas, mas acreditamos que a indústria necessita de uma avaliação adequada para fazer decisões baseadas em fatos”, disse o CEO e fundador da Intrepid Travel, Darrell Wade.
A Associação de Agências de Trekking do Nepal (TAAN, da sigla em inglês) é uma das insatisfeitas. De acordo com o presidente Ramesh Dhamala, o órgão deveria ser encarregado da avaliação e do reparo das trilhas.
“Nós temos um time de profissionais treinados, que conhecem a geografia das montanhas muito bem e têm a expertise no setor de trekking e montanhismo”, criticou ele.
De acordo com o CEO da Mountain Treks, o estudo deveria ter sido feita em parceria com operadores de trekking.
“A avaliação deveria ter sido mais detalhada e feita por um tempo mais longo, já que se trata de um tema de segurança importante”, ponderou.
O QUÃO SEGURO ESTÁ?
O documento afirma que 3% das acomodações foram danificadas, e esse número reflete com facilidade no reparo dos danos.
“Oficiais de conservação do Annapurna Conservation Área Project (ACAP) e guias de trekking da região foram criticamente importantes para ajudar a equipe a percorrer os quase 200 quilômetros da rota”, disse o engenheiro estrutural da empresa Miyamoto, Kit Miyamoto.
O turismo é a principal porta de entrada de turistas internacionais para o Nepal, com mais de 40% dos 800 mil visitantes anuais interessados em trekking e atividades de aventura.
“Como muito outros operadores, nós temos visto uma queda significante em reservas desde o terremoto, assim como os viajantes estão preocupados com a segurança no Nepal. Tem havido muita especulação sobre a condição das trilhas, mas acreditamos que a indústria necessita de uma avaliação adequada para fazer decisões baseadas em fatos”, disse o CEO e fundador da Intrepid Travel, Darrell Wade.