Nova York é destino mais visitado por brasileiros
No ano passado o destino chegou a anunciar que seria o preferido dos brasileiros em suas viagens aos Estados Unidos, mas Orlando conseguiu manter a liderança nos números finais de 2011. Em 2012, segundo o Board de Turismo do governo americano, não haverá mais dúvidas
No ano passado o destino chegou a anunciar que seria o preferido dos brasileiros em suas viagens aos Estados Unidos, mas Orlando conseguiu manter a liderança nos números finais de 2011. Em 2012, segundo o Board de Turismo do governo americano, não haverá mais dúvidas: Nova York foi a cidade mais visitada pelos turistas do Brasil. Os números finais serão anunciados na próxima semana, mas já se trabalha com o total de 1,8 milhão no total no país, crescimento de 18% sobre 2011 e de 504% em dez anos.
Os 1,8 milhão de brasileiros colocam o Brasil como quarto maior emissor para os Estados Unidos, atrás de Reino Unido, Japão e Alemanha, mas apenas 50 mil atrás do terceiro colocado. Não será surpresa se nos números finais essa diferença ainda diminuir ou desaparecer. Em gastos, com US$ 10 bilhões, o Brasil ocupa, com folga, a terceira posição.
Para os próximos três anos o governo americano é conservador, e fala em 5% de crescimento anual para o Brasil, o suficiente para passar a Alemanha. Mas incluindo 2017, as projeções melhoram: 87% de aumentod e 2012 a 2017. “A forma como os fornecedores e destinos americanos olham o Brasil muda a cada ano. Os números são surpreendentes”, disse Todd Davidson, do Travel Oregon e representante do presidente Barack Obama no Board de Turismo do governo federal. Mesmo em Oregon, Estado da costa oeste americana ainda pouco conhecido dos brasileiros, os números são muito bons.
“O Brasil em 2012 estreia em nosso Top 10, na décima posição, com dez mil turistas. Em gastos, ficam no Top 5”, revelou Davidson. O Estado deve atrair ainda mais brasileiros, não apenas por suas belezas naturais, vinícolas e pela mais longa temporada de esqui dos Estados Unidos, mas também por não cobrar taxas sobre compras, uma economia de 6% a 9% para os compradores tupiniquins.
TRÊS FRENTES
Todd Davidson explicou ao Portal PANROTAS como funcionam as três principais entidades ou frentes de trabalho em favor do turismo nos Estados Unidos. “Nosso board tem 32 conselheiros, em um mix de destinos, pequenos empresários, políticos e CVBs, e fica com a parte política. Por exemplo, a questão dos vistos, não apenas a isenção, mas a aceleração do processo. No Brasil, o governo conseguiu diminuir a espera de entrevista para dois dias. Ainda precisamos cuidar das filas na Imigração dos aeroportos e esse é nosso próximo passo”, explicou. Sobre o Brasil no Visa Waiver a expectativa é de que no final de 2014 ou começo de 2015 finalmente isso ocorra, pois o processo caminha bem, tanto lá quanto no governo brasileiro, que também terá de isentar os americanos de visto. Polônia e Chile devem entrar no Visa Waiver junto com o Brasil.
A segunda frente em prol do turismo é o Board da Brand USA, focado em promoção. A entidade tem este ano uma verba de US$ 200 milhões para se manter e promover os Estados Unidos. “Quando Chris Thompson, atual CEO, entrou, deu início à segunda fase da Brand USA e chegamos a mercados como o Brasil”, disse Davidson. Segundo ele, o dinheiro da Brand USA vem do pagamento da taxa Esta, cobrada de visitantes de países isentos de vistos. São US$ 14 a cada dois anos. US$ 10 seguem para a Brand USA e US$ 4 financiam o programa do Esta.
Por fim, a US Travel Association cuida da relação da indústria de turismo com os dois boards e com os mercados internacionais. O International Pow Wow é o maior símbolo desse trabalho, e ocorre este ano de 8 a 12 de junho em Las Vegas. Em 2014 o evento vai a Chicago e nos anos seguintes a Orlando, Miami e Nova Orleans. Durante o Pow Wow de Las Vegas, segundo Luiz de Moura Jr., consultor da Brand USA e da US Travel Association, serão anunciadas as cidades do evento até 2022.
Todd Davidson está no Brasil para participar dos eventos do Visit USA, se encontrar com operadores e também se reunir com os consulados americanos para conhecer a estrutura e ver como andam os processos de visto. Segundo ele, os índices de rejeição de visto para brasileiros estão baixíssimos, mais um ponto a favor de nossa entrada no programa Visa Waiver.
Os 1,8 milhão de brasileiros colocam o Brasil como quarto maior emissor para os Estados Unidos, atrás de Reino Unido, Japão e Alemanha, mas apenas 50 mil atrás do terceiro colocado. Não será surpresa se nos números finais essa diferença ainda diminuir ou desaparecer. Em gastos, com US$ 10 bilhões, o Brasil ocupa, com folga, a terceira posição.
Para os próximos três anos o governo americano é conservador, e fala em 5% de crescimento anual para o Brasil, o suficiente para passar a Alemanha. Mas incluindo 2017, as projeções melhoram: 87% de aumentod e 2012 a 2017. “A forma como os fornecedores e destinos americanos olham o Brasil muda a cada ano. Os números são surpreendentes”, disse Todd Davidson, do Travel Oregon e representante do presidente Barack Obama no Board de Turismo do governo federal. Mesmo em Oregon, Estado da costa oeste americana ainda pouco conhecido dos brasileiros, os números são muito bons.
“O Brasil em 2012 estreia em nosso Top 10, na décima posição, com dez mil turistas. Em gastos, ficam no Top 5”, revelou Davidson. O Estado deve atrair ainda mais brasileiros, não apenas por suas belezas naturais, vinícolas e pela mais longa temporada de esqui dos Estados Unidos, mas também por não cobrar taxas sobre compras, uma economia de 6% a 9% para os compradores tupiniquins.
TRÊS FRENTES
Todd Davidson explicou ao Portal PANROTAS como funcionam as três principais entidades ou frentes de trabalho em favor do turismo nos Estados Unidos. “Nosso board tem 32 conselheiros, em um mix de destinos, pequenos empresários, políticos e CVBs, e fica com a parte política. Por exemplo, a questão dos vistos, não apenas a isenção, mas a aceleração do processo. No Brasil, o governo conseguiu diminuir a espera de entrevista para dois dias. Ainda precisamos cuidar das filas na Imigração dos aeroportos e esse é nosso próximo passo”, explicou. Sobre o Brasil no Visa Waiver a expectativa é de que no final de 2014 ou começo de 2015 finalmente isso ocorra, pois o processo caminha bem, tanto lá quanto no governo brasileiro, que também terá de isentar os americanos de visto. Polônia e Chile devem entrar no Visa Waiver junto com o Brasil.
A segunda frente em prol do turismo é o Board da Brand USA, focado em promoção. A entidade tem este ano uma verba de US$ 200 milhões para se manter e promover os Estados Unidos. “Quando Chris Thompson, atual CEO, entrou, deu início à segunda fase da Brand USA e chegamos a mercados como o Brasil”, disse Davidson. Segundo ele, o dinheiro da Brand USA vem do pagamento da taxa Esta, cobrada de visitantes de países isentos de vistos. São US$ 14 a cada dois anos. US$ 10 seguem para a Brand USA e US$ 4 financiam o programa do Esta.
Por fim, a US Travel Association cuida da relação da indústria de turismo com os dois boards e com os mercados internacionais. O International Pow Wow é o maior símbolo desse trabalho, e ocorre este ano de 8 a 12 de junho em Las Vegas. Em 2014 o evento vai a Chicago e nos anos seguintes a Orlando, Miami e Nova Orleans. Durante o Pow Wow de Las Vegas, segundo Luiz de Moura Jr., consultor da Brand USA e da US Travel Association, serão anunciadas as cidades do evento até 2022.
Todd Davidson está no Brasil para participar dos eventos do Visit USA, se encontrar com operadores e também se reunir com os consulados americanos para conhecer a estrutura e ver como andam os processos de visto. Segundo ele, os índices de rejeição de visto para brasileiros estão baixíssimos, mais um ponto a favor de nossa entrada no programa Visa Waiver.