2 anos após terremoto, Japão está de volta ao jogo
O Turismo do Japão (por meio da Japan National Tourism Organization) aproveitou a realização da 13ª edição do Global Summit do WTTC para mostrar que está de volta à curva de crescimento do turismo mundial.
ABU DHABI - O Turismo do Japão (por meio da Japan National Tourism Organization) aproveitou a realização da 13ª edição do Global Summit do WTTC para mostrar que está de volta à curva de crescimento do turismo mundial.
No ano passado recebeu 8,4 milhões de turistas, contra 6,2 milhões em 2011, logo após o terremoto e tsunami que devastaram a economia do país e a vida de tantas famílias. Os números ainda não chegam ao recorde de 8,6 milhões de 2010, mas mostram clara recuperação.
Os principais mercados emissores para o Japão foram a Coreia, com dois milhões de turistas; Taiwan, com 1,46 milhão; China, com 1,43 milhão; Estados Unidos, com 717 mil; e Hong Kong, com 482 mil visitantes. Em seguida vêm Tailândia, Austrália, Reino Unido, Cingapura, Canadá, França, Alemanha, Malásia e a Indonésia. A meta para 2013 é receber dez milhões de turistas.
A viagem de japoneses para o Exterior também voltou a crescer. Foram 18,5 milhões em 2012, contra 17 milhões em 2011, 16,6 milhões em 2010 e 15,4 milhões em 2009, no auge da crise econômica mundial. Segundo o Turismo do Japão, houve um crescimento de viagens curtas internacionais, substituindo até algumas domésticas. E um sensível aumento no número de cruzeiros internacionais de curta duração. Os viajantes de longo curso mantiveram seus índices e são turistas acostumados a mais de uma viagem por ano ao Exterior.
A segurança continua sendo um fator-chave para o japonês escolher suas viagens. A Primavera Árabe resultou em queda significativa para destinos do Norte da África e do Oriente Médio. Fatores apontados como desestimuladores para que os japoneses viajassem para o Exterior em 2012 foram: sequestros e assassinatos na Argélia; assassinato de turistas japoneses em Guam; disputas de fronteiras; a poluição do ar na China; e os testes nucleares na Coreia do Norte. A expectativa é que em 2013, 20 milhões de japoneses viajem pelo mundo.
O Japão também melhorou seu índice de competitividade em viagens e turismo: pulou da 22ª colocação em 2011 para a 14ª este ano. A qualidade da infraestrutura e dos transportes foram apontados como pontes fortes do país, além dos recursos culturais.
As autoridades de Turismo do Japão aproveitaram para agradecer todo o apoio, encorajamento e condolências após o tsunami e o terremoto de 2011. “Quero expressar minha sincera gratidão para todos vocês e seus países”, disse o presidente da Japan National Tourism Organization, Ryoichi Matsuyama. Ele lançou, ainda, a nova campanha do destino no mundo: Discover the spirit of Japan, com foco nos próprios japoneses. Tóqui também é candidata a sediar a Olimpíada de 2020, logo após a do Rio de Janeiro, em 2016.
“O Japão está de volta, em seu trilho certo”, finalizou Matsuyama.
No ano passado recebeu 8,4 milhões de turistas, contra 6,2 milhões em 2011, logo após o terremoto e tsunami que devastaram a economia do país e a vida de tantas famílias. Os números ainda não chegam ao recorde de 8,6 milhões de 2010, mas mostram clara recuperação.
Os principais mercados emissores para o Japão foram a Coreia, com dois milhões de turistas; Taiwan, com 1,46 milhão; China, com 1,43 milhão; Estados Unidos, com 717 mil; e Hong Kong, com 482 mil visitantes. Em seguida vêm Tailândia, Austrália, Reino Unido, Cingapura, Canadá, França, Alemanha, Malásia e a Indonésia. A meta para 2013 é receber dez milhões de turistas.
A viagem de japoneses para o Exterior também voltou a crescer. Foram 18,5 milhões em 2012, contra 17 milhões em 2011, 16,6 milhões em 2010 e 15,4 milhões em 2009, no auge da crise econômica mundial. Segundo o Turismo do Japão, houve um crescimento de viagens curtas internacionais, substituindo até algumas domésticas. E um sensível aumento no número de cruzeiros internacionais de curta duração. Os viajantes de longo curso mantiveram seus índices e são turistas acostumados a mais de uma viagem por ano ao Exterior.
A segurança continua sendo um fator-chave para o japonês escolher suas viagens. A Primavera Árabe resultou em queda significativa para destinos do Norte da África e do Oriente Médio. Fatores apontados como desestimuladores para que os japoneses viajassem para o Exterior em 2012 foram: sequestros e assassinatos na Argélia; assassinato de turistas japoneses em Guam; disputas de fronteiras; a poluição do ar na China; e os testes nucleares na Coreia do Norte. A expectativa é que em 2013, 20 milhões de japoneses viajem pelo mundo.
O Japão também melhorou seu índice de competitividade em viagens e turismo: pulou da 22ª colocação em 2011 para a 14ª este ano. A qualidade da infraestrutura e dos transportes foram apontados como pontes fortes do país, além dos recursos culturais.
As autoridades de Turismo do Japão aproveitaram para agradecer todo o apoio, encorajamento e condolências após o tsunami e o terremoto de 2011. “Quero expressar minha sincera gratidão para todos vocês e seus países”, disse o presidente da Japan National Tourism Organization, Ryoichi Matsuyama. Ele lançou, ainda, a nova campanha do destino no mundo: Discover the spirit of Japan, com foco nos próprios japoneses. Tóqui também é candidata a sediar a Olimpíada de 2020, logo após a do Rio de Janeiro, em 2016.
“O Japão está de volta, em seu trilho certo”, finalizou Matsuyama.