“Plano Aquarela não é colocado em prática"
A estudante Fabiana Gondim Mariutti, da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP, realizou uma dissertação de mestrado sobre a visão da Marca
Como os Estados Unidos observam a Marca Brasil foi o tema do mestrado de Fabiana Gondim Mariutti, da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP. Segundo emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina, os Estados Unidos e a percepção que têm da Marca Brasil foram tema da tese intitulada "Marca-País: Comunicação da Marca Brasil nos Estados Unidos da América". A entrevista foi realizada com 20 agências e operadoras de turismo de Nova York, Miami e Atlanta.
O objetivo do estudo foi apontar a convergência entre as estratégias de comunicação definidas pela Embratur para a prospecção de turistas norte-americanos e as estratégias efetivamente utilizadas junto às agências e operadoras de turismo nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que, apesar do esforço da Embratur pela execução da Política Nacional de Turismo, há falta de verba e inexiste um plano de comunicação e marketing orientado para o mercado norte-americano, que siga um cronograma pré-definido, além da falta de segmentação do público-alvo.
De acordo com os entrevistados, o mercado norte-americano não tem sido tratado como prioritário pelo Brasil. Na percepção dos profissionais de turismo americanos, faltam investimentos na divulgação do Brasil como destino turístico e no treinamento dos agentes. Na opinião dos entrevistados, deveriam existir comerciais em emissoras de televisão, investimentos em propaganda, realização de roadshows e emprego de verba adequada para o perfil do mercado norte-americano.
Uma das fontes do estudo foi o Plano Aquarela 2020. “O projeto é muito bem feito, mas foi possível observar, durante a pesquisa de campo e na compilação dos dados, que ele não é colocado em prática”, afirma Fabiana Gondim Mariutti. Sobre a imagem do País, um dos pontos abordados pela pesquisadora foi com relação à administração dos estereótipos negativos do Brasil, como violência, citada por 19 dos 20 entrevistados; o preço alto indicado por cinco pessoas; e idioma, destacado por três dos 20 especialistas. “Estereótipos existem em qualquer país. No caso do Brasil, minimizá-los ou eliminá-los passa pelo treinamento e qualificação dos agentes que comercializam o País como destino turístico”, conclui Fabiana.
O objetivo do estudo foi apontar a convergência entre as estratégias de comunicação definidas pela Embratur para a prospecção de turistas norte-americanos e as estratégias efetivamente utilizadas junto às agências e operadoras de turismo nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que, apesar do esforço da Embratur pela execução da Política Nacional de Turismo, há falta de verba e inexiste um plano de comunicação e marketing orientado para o mercado norte-americano, que siga um cronograma pré-definido, além da falta de segmentação do público-alvo.
De acordo com os entrevistados, o mercado norte-americano não tem sido tratado como prioritário pelo Brasil. Na percepção dos profissionais de turismo americanos, faltam investimentos na divulgação do Brasil como destino turístico e no treinamento dos agentes. Na opinião dos entrevistados, deveriam existir comerciais em emissoras de televisão, investimentos em propaganda, realização de roadshows e emprego de verba adequada para o perfil do mercado norte-americano.
Uma das fontes do estudo foi o Plano Aquarela 2020. “O projeto é muito bem feito, mas foi possível observar, durante a pesquisa de campo e na compilação dos dados, que ele não é colocado em prática”, afirma Fabiana Gondim Mariutti. Sobre a imagem do País, um dos pontos abordados pela pesquisadora foi com relação à administração dos estereótipos negativos do Brasil, como violência, citada por 19 dos 20 entrevistados; o preço alto indicado por cinco pessoas; e idioma, destacado por três dos 20 especialistas. “Estereótipos existem em qualquer país. No caso do Brasil, minimizá-los ou eliminá-los passa pelo treinamento e qualificação dos agentes que comercializam o País como destino turístico”, conclui Fabiana.