“O Rio trabalha sua criatividade melhor que SP”, diz Caio
Ontem, durante o lançamento da versão em português do livro digital Cidades Criativas - Perspectivas, organizado pela brasileira Ana Carla Fonseca Reis e o norte-americano Peter Kageyama, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, um dos grandes entusiastas do tema economias criativas
Ontem, durante o lançamento da versão em português do livro digital Cidades Criativas – Perspectivas, organizado pela brasileira Ana Carla Fonseca Reis e o norte-americano Peter Kageyama, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho, um dos grandes entusiastas do tema economias criativas, lamentou o fato de São Paulo ser uma cidade muito conservadora.
“Mas, ainda bem, a cidade é também muito criativa, graças às pessoas e aos seus talentos. Temos de entender que quem não for criativo não será competitivo no mundo atual”, afirmou. Na verdade, segundo Caio Carvalho, o livro organizado por Ana Carla, especialista internacional no tema, sintetiza o sonho e objetivo dos grandes destinos turísticos.
“E São Paulo, que conta com talentos que vão dos Irmãos Campana na decoração, passa por Alex Atala na gastronomia, por Paulo Borges e o saudoso Leon Cacoff na concepção de eventos únicos que projetam SP mundo afora, e ainda por grandes arquitetos, músicos, publicitários, cineastas, cenógrafos, já tem 10% de seu PIB representado pela economia criativa”, contou.
Mas, em sua opinião, pode ter muito mais que isso. “Nossa cidade precisa ser pensada com a mente aberta. A produção intelectual deve ser compreendida e tratada como um negócio. E os artistas têm de entender que ser um negócio não significa a canibalização de sua arte”, afirmou.
Caso contrário, segundo ele, ainda que cheia de talentos criativos, São Paulo perderá a chance de transformar suas economias criativas em caminhos e soluções para as mazelas sociais. A seu ver, apesar de a capital paulista ter criado muitas tendências e lançado eventos de referência como a própria Virada Cultural, atualmente o Rio de Janeiro vem trabalhando suas economias criativas de forma muito mais eficiente que São Paulo.
“Nesse ponto, o Rio está muito melhor que nós”, disse. Como exemplo do que fala, citou o carnaval carioca e a Cidade do Samba, o Rock in Rio, o projeto Porto Maravilha, que vai transformar o porto do Rio, e os trabalhos que a cidade vem desenvolvendo pensando nos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 (que terá lá seu Centro Internacional de Mídia e a final da Copa, que será aberta em São Paulo) e a Olimpíada de 2016.
“Mas, ainda bem, a cidade é também muito criativa, graças às pessoas e aos seus talentos. Temos de entender que quem não for criativo não será competitivo no mundo atual”, afirmou. Na verdade, segundo Caio Carvalho, o livro organizado por Ana Carla, especialista internacional no tema, sintetiza o sonho e objetivo dos grandes destinos turísticos.
“E São Paulo, que conta com talentos que vão dos Irmãos Campana na decoração, passa por Alex Atala na gastronomia, por Paulo Borges e o saudoso Leon Cacoff na concepção de eventos únicos que projetam SP mundo afora, e ainda por grandes arquitetos, músicos, publicitários, cineastas, cenógrafos, já tem 10% de seu PIB representado pela economia criativa”, contou.
Mas, em sua opinião, pode ter muito mais que isso. “Nossa cidade precisa ser pensada com a mente aberta. A produção intelectual deve ser compreendida e tratada como um negócio. E os artistas têm de entender que ser um negócio não significa a canibalização de sua arte”, afirmou.
Caso contrário, segundo ele, ainda que cheia de talentos criativos, São Paulo perderá a chance de transformar suas economias criativas em caminhos e soluções para as mazelas sociais. A seu ver, apesar de a capital paulista ter criado muitas tendências e lançado eventos de referência como a própria Virada Cultural, atualmente o Rio de Janeiro vem trabalhando suas economias criativas de forma muito mais eficiente que São Paulo.
“Nesse ponto, o Rio está muito melhor que nós”, disse. Como exemplo do que fala, citou o carnaval carioca e a Cidade do Samba, o Rock in Rio, o projeto Porto Maravilha, que vai transformar o porto do Rio, e os trabalhos que a cidade vem desenvolvendo pensando nos grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2014 (que terá lá seu Centro Internacional de Mídia e a final da Copa, que será aberta em São Paulo) e a Olimpíada de 2016.
*Fonte: Foto: Caio Pimenta (SP Turis)