Gripe suína muda roteiro de turistas de Manaus (AM)
O aumento de casos de influenza A (H1N1) - gripe suína - no Brasil e a baixa incidência de registros da doença no Amazonas provocaram algumas mudanças no roteiro turístico dos moradores do estado.
AGÊNCIA BRASIL
O aumento de casos de influenza A (H1N1) - gripe suína - no Brasil e a baixa incidência de registros da doença no Amazonas provocaram algumas mudanças no roteiro turístico dos moradores do Estado. Nas últimas semanas, em algumas das maiores agências de viagens de Manaus, por exemplo, destinos bastante procurados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Estados Unidos, deram lugar a outras opções como cidades do Nordeste brasileiro e a República Dominicana, no Caribe.
Segundo a agente de viagens Michele Souza, que trabalha em uma das principais agências de turismo da cidade, as vendas caíram pelo menos 20% em relação ao número de pacotes comercializados antes da proliferação da doença. “O cliente chega dizendo que não vai mais viajar por causa da gripe suína. Alguns mudam o destino da viagem, mas outros acabam desistindo mesmo” , revelou.
Em outra agência, localizada no centro de Manaus, a agente de viagens Cristiana Nunes contou que o movimento diminuiu um pouco, mas não representou impacto significativo, uma vez que a maior parte das vendas é voltada para pessoas que viajam a trabalho. “O movimento baixou um pouco naturalmente pela saída da alta estação. No nosso caso, as vendas para Estados Unidos, São Paulo e Rio de Janeiro continuam na mesma frequência. Nos parece que para quem viaja a trabalho, não mudou nada”, informou.
Apesar das mortes registradas no Rio Grande do Sul por causa da nova gripe, a empresária amazonense Martha Arruda, 30 anos, deixou a cidade de Manaus, no último dia 25 de julho, para passar uma semana de férias em Porto Alegre, na companhia do namorado e de uma amiga que é médica.
Ela contou que, por terem comprado as passagens cerca de três meses antes do embarque e quitado as diárias do hotel antecipadamente, não pensaram em cancelar a viagem. A decisão também contou com o apoio de amigos que moram na capital gaúcha. Martha disse ainda que leu muito sobre assuntos relacionados à pandemia. Na bagagem a ser despachada e na de mão, eles garantiram máscaras especiais e muito álcool em gel.
“Nossos pais queriam que desistíssemos da viagem. Tivemos receio, mas em momento algum pensamos em desistir. Nos informamos bastante e resolvemos que só era o caso de cancelar a viagem se houvesse muitos casos em Porto Alegre e na Serra Gaúcha, por onde iríamos passar”, contou.
Ainda segundo Martha, eles tomaram todos os cuidados recomendados. Os três retornam a Manaus no último domingo (2).
“Vamos aguardar os dez dias para ter certeza de que não pegamos nada. Estamos tranquilos. Nos protegemos de todas as formas possíveis. Usamos muito álcool em gel, evitamos pegar em corrimão de aeroporto e também passar as mãos no rosto e olhos”, afirmou.
No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, a movimentação de passageiros é a mesma, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O local tem como uma de suas principais características o turismo empresarial, ou seja, o trânsito de pessoas que deixam ou chegam à cidade por motivos de trabalho. Os destinos mais procurados continuam sendo São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belém.
O aumento de casos de influenza A (H1N1) - gripe suína - no Brasil e a baixa incidência de registros da doença no Amazonas provocaram algumas mudanças no roteiro turístico dos moradores do Estado. Nas últimas semanas, em algumas das maiores agências de viagens de Manaus, por exemplo, destinos bastante procurados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Estados Unidos, deram lugar a outras opções como cidades do Nordeste brasileiro e a República Dominicana, no Caribe.
Segundo a agente de viagens Michele Souza, que trabalha em uma das principais agências de turismo da cidade, as vendas caíram pelo menos 20% em relação ao número de pacotes comercializados antes da proliferação da doença. “O cliente chega dizendo que não vai mais viajar por causa da gripe suína. Alguns mudam o destino da viagem, mas outros acabam desistindo mesmo” , revelou.
Em outra agência, localizada no centro de Manaus, a agente de viagens Cristiana Nunes contou que o movimento diminuiu um pouco, mas não representou impacto significativo, uma vez que a maior parte das vendas é voltada para pessoas que viajam a trabalho. “O movimento baixou um pouco naturalmente pela saída da alta estação. No nosso caso, as vendas para Estados Unidos, São Paulo e Rio de Janeiro continuam na mesma frequência. Nos parece que para quem viaja a trabalho, não mudou nada”, informou.
Apesar das mortes registradas no Rio Grande do Sul por causa da nova gripe, a empresária amazonense Martha Arruda, 30 anos, deixou a cidade de Manaus, no último dia 25 de julho, para passar uma semana de férias em Porto Alegre, na companhia do namorado e de uma amiga que é médica.
Ela contou que, por terem comprado as passagens cerca de três meses antes do embarque e quitado as diárias do hotel antecipadamente, não pensaram em cancelar a viagem. A decisão também contou com o apoio de amigos que moram na capital gaúcha. Martha disse ainda que leu muito sobre assuntos relacionados à pandemia. Na bagagem a ser despachada e na de mão, eles garantiram máscaras especiais e muito álcool em gel.
“Nossos pais queriam que desistíssemos da viagem. Tivemos receio, mas em momento algum pensamos em desistir. Nos informamos bastante e resolvemos que só era o caso de cancelar a viagem se houvesse muitos casos em Porto Alegre e na Serra Gaúcha, por onde iríamos passar”, contou.
Ainda segundo Martha, eles tomaram todos os cuidados recomendados. Os três retornam a Manaus no último domingo (2).
“Vamos aguardar os dez dias para ter certeza de que não pegamos nada. Estamos tranquilos. Nos protegemos de todas as formas possíveis. Usamos muito álcool em gel, evitamos pegar em corrimão de aeroporto e também passar as mãos no rosto e olhos”, afirmou.
No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, a movimentação de passageiros é a mesma, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O local tem como uma de suas principais características o turismo empresarial, ou seja, o trânsito de pessoas que deixam ou chegam à cidade por motivos de trabalho. Os destinos mais procurados continuam sendo São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belém.