Em meio à crise, Pullmantur fecha escritório no Brasil
Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, o diretor para América Latina, Alejandro Páez, o gerente geral Brasil, Alexandre Zachello e o supervisor de Marketing, José Maruilson, o Maru, explicaram este novo momento da armadora do Brasil.
O cenário desfavorável impossibilitou a Pullmantur de operar no Brasil. Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, o diretor para América Latina, Alejandro Páez, o gerente geral Brasil, Alexandre Zachello, e o supervisor de Marketing, José Maruilson, explicaram este novo momento da armadora do Brasil.
Após cinco anos, a empresa espanhola irá fechar o escritório no Brasil. A data já está confirmada: 31 de março. A partir dessa data, a Pullmantur terá um representante internacional no País e uma “grande operadora”, que irá vender com exclusividade roteiros fretados pela costa brasileira a bordo do Sovereign na temporada 2016/17. Os nomes de ambos serão divulgados nas próximas semanas. A CVC fretava navios da companhia até sua chegada ao País.
Segundo Páez, uma série de fatores já conhecida da indústria foi responsável por essa readequação do modelo de negócio. “A situação do real desvalorizado, o aumento de impostos – sobretudo o IRRF de 6,38%, anteriormente zero – e a infraestrutura inadequada são responsáveis”, lamentou o executivo, para, em seguida, criticar a falta de apoio de todas as esferas do governo brasileiro.
Zachello frisa que as dificuldades de operação não atingem apenas a Pullmantur, mas a indústria como um todo. A própria armadora, por exemplo, reduziu a presença do Empress na costa brasileira neste ano.
E, quando se fala em outros destinos, o executivo destaca que um cruzeiro em Aruba tem quase o mesmo custo ou é até mais econômico do que um no Nordeste. “Na temporada passada tivemos 22 navios, nesta, dez. E na próxima, serão apenas três. Tem alguma coisa errada nisso aí”, opinou ele.
Mas Páez, bem como Zachello, destacam a importância do Brasil e que, mesmo com a representação de terceiros, continuarão investindo no mercado e, acima de tudo, no viajante brasileiro. A Pullmantur irá estrear na próxima temporada dois roteiros para o Caribe e pretende, como feito na ação #VemProCaribe em 2015, manter um alto índice de cruzeiristas para o destino.
COMO SERÁ O ANO
Depois de encerrar as atividades no Brasil, a Pullmantur manterá apenas um escritório próprio na América do Sul, na Colômbia. Páez destaca que a armadora estará presente no mesmo modelo brasileiro na Argentina, no Chile, Equador, Peru e Panamá.
Os quatro navios da frota - Horizon, Monarch, Sovereign e Zenith - permanecem com a armadora e, até o momento, não se discute se serão repassados para a Royal Caribbean, que adquiriu a empresa há dez anos.
Com a possível retomada da economia brasileira, a armadora não descarta retornar ao Brasil, mas os três profissionais apontam que todos os pontos mencionados acima precisam melhorar e muito. Fora da Pullmantur, Alexandre Zachello e José Maruilson analisam propostas de dentro e fora do Turismo.
Após cinco anos, a empresa espanhola irá fechar o escritório no Brasil. A data já está confirmada: 31 de março. A partir dessa data, a Pullmantur terá um representante internacional no País e uma “grande operadora”, que irá vender com exclusividade roteiros fretados pela costa brasileira a bordo do Sovereign na temporada 2016/17. Os nomes de ambos serão divulgados nas próximas semanas. A CVC fretava navios da companhia até sua chegada ao País.
Segundo Páez, uma série de fatores já conhecida da indústria foi responsável por essa readequação do modelo de negócio. “A situação do real desvalorizado, o aumento de impostos – sobretudo o IRRF de 6,38%, anteriormente zero – e a infraestrutura inadequada são responsáveis”, lamentou o executivo, para, em seguida, criticar a falta de apoio de todas as esferas do governo brasileiro.
Zachello frisa que as dificuldades de operação não atingem apenas a Pullmantur, mas a indústria como um todo. A própria armadora, por exemplo, reduziu a presença do Empress na costa brasileira neste ano.
E, quando se fala em outros destinos, o executivo destaca que um cruzeiro em Aruba tem quase o mesmo custo ou é até mais econômico do que um no Nordeste. “Na temporada passada tivemos 22 navios, nesta, dez. E na próxima, serão apenas três. Tem alguma coisa errada nisso aí”, opinou ele.
Mas Páez, bem como Zachello, destacam a importância do Brasil e que, mesmo com a representação de terceiros, continuarão investindo no mercado e, acima de tudo, no viajante brasileiro. A Pullmantur irá estrear na próxima temporada dois roteiros para o Caribe e pretende, como feito na ação #VemProCaribe em 2015, manter um alto índice de cruzeiristas para o destino.
COMO SERÁ O ANO
Depois de encerrar as atividades no Brasil, a Pullmantur manterá apenas um escritório próprio na América do Sul, na Colômbia. Páez destaca que a armadora estará presente no mesmo modelo brasileiro na Argentina, no Chile, Equador, Peru e Panamá.
Os quatro navios da frota - Horizon, Monarch, Sovereign e Zenith - permanecem com a armadora e, até o momento, não se discute se serão repassados para a Royal Caribbean, que adquiriu a empresa há dez anos.
Com a possível retomada da economia brasileira, a armadora não descarta retornar ao Brasil, mas os três profissionais apontam que todos os pontos mencionados acima precisam melhorar e muito. Fora da Pullmantur, Alexandre Zachello e José Maruilson analisam propostas de dentro e fora do Turismo.