Marjori Schroeder   |   23/06/2009 17:03

Dado esclarece como fica Sun & Sea após 1º de julho

Após o próximo dia 1º, a Royal Caribbean começa a operar no Brasil com infraestrutura própria.

A partir do dia 1º, a Royal Caribbean começa a operar no Brasil com infraestrutura própria. Dessa maneira, muitos devem estar se questionando como ficará a Sun & Sea, que por mais de 20 anos representou a companhia no País e, neste período, foi a responsável pela consolidação tanto do mercado brasileiro como emissor nos cruzeiros internacionais da companhia, como na operação dos navios da Royal e Island Cruises na costa brasileira. O diretor da Sun & Sea, Dado Nascimento, concedeu, hoje, uma entrevista ao Portal PANROTAS e explicou os planos da empresa.

O executivo explicou que após 1º de julho, a Sun & Sea passa a ser revendedor exclusivo da Royal Caribbean. “Continuaremos sendo um braço forte de vendas da Royal no Brasil. Iremos manter nossa estrutura de vendas para atender aos agentes de viagens. Seremos um apoio comercial importante para o escritório próprio da companhia”, explicou Nascimento. “Será nosso principal cliente”, completou o diretor da Royal Caribbean no Brasil, Ricardo Amaral.

Como definiram os executivos, a partir do próximo mês os agentes de viagens terão dois canais fortes de vendas dos navios da Royal, o escritório próprio e a Sun & Sea. “É bom esclarecer que não será uma relação de concorrência e sim de parceria. Não seria possível transferir de uma só vez todo o fluxo de vendas da Royal Caribbean para o escritório. Seremos um respaldo para eles até o final de 2010”, conclui. O contrato entre as duas empresas diz que a Sun & Sea deverá manter-se como revendedora exclusiva da Royal Caribbean até o final de 2010. Após esta data, Nascimento afirma que a empresa buscará novas representações. “Nosso negócio é ser uma representante comercial, por isso seguiremos neste rumo”, disse Nascimento.

Ricardo Amaral fez questão de destacar que esse processo de transição só está sendo feito com tanto sucesso e tranquilidade devido ao relacionamento de longo tempo entre ele e Nascimento. “Estamos entre os executivos mais jovens na indústria de cruzeiros marítimos no Brasil e agimos e pensando de maneira muito semelhante em relação ao negócio. Há uma sinergia muito grande. Se não existisse essa relação, a transição seria muito mais dolorosa”, definiu Amaral.

O diretor da Sun & Sea garante ainda que a estrutura da empresa será adaptada às novas necessidades. De acordo com ele, a estrutura de vendas será mantida e os departamentos de Marketing e Atendimento serão remodelados ao logo do tempo.




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