Air Tkt entra com ação judicial contra empresas de cartão
A Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens (Air Tkt) entrou ontem (21) com uma medida judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo contra as empresas de cartão de crédito Visa, Mastercard e American Ex
A Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens (Air Tkt) entrou ontem (21) com uma medida judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo contra as empresas de cartão de crédito Visa, Mastercard e American Express. A ação tem como objetivo exigir que tais empresas assumam a responsabilidade pelos prejuízos gerados por compras de serviços de viagem feitas com cartões fraudados.
De acordo com o diretor executivo da Air Tkt, Ralf Aasmann, a quantidade de fraudes, tanto em meios eletrônicos como em documentos que chegam às agências de viagens, tem crescido, o que chamou a atenção da associação. Segundo ele, mais de R$ 200 milhões foram perdidos no mercado de Turismo em 2016 por conta de fraudes em cartões de crédito.
Dessa forma, a medida judicial questiona "o direito da transferência do risco/responsabilidade para terceiros" – que, no caso, são as empresas do mercado turístico, hoje responsáveis pelo prejuízo em casos de fraude. "Com o desenvolvimento dessa ação, é possível que algo semelhante ocorra também fora do Turismo, uma vez que é uma questão que afeta o comércio em geral", explica Aasmann em entrevista ao Portal PANROTAS.
"Basicamente, estamos pedindo que essas empresas nos digam o que devemos fazer. Não temos nada contra os cartões de crédito, mas é preciso que eles nos digam como podemos tornar as transações mais seguras", aponta o diretor executivo. Assim sendo, a intenção da Air Tkt não é de pedir reembolso. "Questionamos o direito, tanto que o valor da ação é simbólico", ressalta.
MAIS SEGURANÇA
Uma das soluções para a questão, segundo Aasmann, é que as empresas de cartão de crédito desenvolvam ferramentas mais seguras para evitar as fraudes, sobretudo nas transações on-line. O número do cartão, data de validade e código de segurança, para o diretor executivo, já não garantem segurança. "É preciso conciliar mais informações", sugere.
PRÓXIMOS PASSOS
Segundo Aasmann, a medida não conta com pedido liminar e acontecerá como um processo normal. "Ainda não sabemos ao certo o que vai acontecer. Talvez tenhamos uma conversa com a associação dos cartões de crédito, a questão pode acabar envolvendo os bancos... Não sabemos até onde isso vai", diz ele.
O diretor executivo da Air Tkt aponta ainda que já recebeu manifestações de apoio vindas de outros envolvidos no Turismo, "inclusive de empresas aéreas". A ação, no entanto, foi aberta somente pela associação, com uma aprovação em unanimidade.
De acordo com o diretor executivo da Air Tkt, Ralf Aasmann, a quantidade de fraudes, tanto em meios eletrônicos como em documentos que chegam às agências de viagens, tem crescido, o que chamou a atenção da associação. Segundo ele, mais de R$ 200 milhões foram perdidos no mercado de Turismo em 2016 por conta de fraudes em cartões de crédito.
Dessa forma, a medida judicial questiona "o direito da transferência do risco/responsabilidade para terceiros" – que, no caso, são as empresas do mercado turístico, hoje responsáveis pelo prejuízo em casos de fraude. "Com o desenvolvimento dessa ação, é possível que algo semelhante ocorra também fora do Turismo, uma vez que é uma questão que afeta o comércio em geral", explica Aasmann em entrevista ao Portal PANROTAS.
"Basicamente, estamos pedindo que essas empresas nos digam o que devemos fazer. Não temos nada contra os cartões de crédito, mas é preciso que eles nos digam como podemos tornar as transações mais seguras", aponta o diretor executivo. Assim sendo, a intenção da Air Tkt não é de pedir reembolso. "Questionamos o direito, tanto que o valor da ação é simbólico", ressalta.
MAIS SEGURANÇA
Uma das soluções para a questão, segundo Aasmann, é que as empresas de cartão de crédito desenvolvam ferramentas mais seguras para evitar as fraudes, sobretudo nas transações on-line. O número do cartão, data de validade e código de segurança, para o diretor executivo, já não garantem segurança. "É preciso conciliar mais informações", sugere.
PRÓXIMOS PASSOS
Segundo Aasmann, a medida não conta com pedido liminar e acontecerá como um processo normal. "Ainda não sabemos ao certo o que vai acontecer. Talvez tenhamos uma conversa com a associação dos cartões de crédito, a questão pode acabar envolvendo os bancos... Não sabemos até onde isso vai", diz ele.
O diretor executivo da Air Tkt aponta ainda que já recebeu manifestações de apoio vindas de outros envolvidos no Turismo, "inclusive de empresas aéreas". A ação, no entanto, foi aberta somente pela associação, com uma aprovação em unanimidade.