Alex Souza   |   13/11/2013 12:40

Travel Ace planeja cerca de três aquisições até 2015

O ano de 2014 vem sendo de mudanças importantes na Travel Ace Brasil, principalmente no que diz respeito à gestão organizacional

O ano de 2013 vem sendo de mudanças importantes na Travel Ace Brasil, principalmente no que diz respeito à gestão organizacional. Uma delas foi a saída do então diretor comercial Evandro Corrêa, após 15 anos na empresa, que agora tem Beto Roman na liderança da área.

A mais importante, no entanto, foi a vinda há quatro meses do novo CEO, Marcello Gonçalves, que chega com a missão de repensar o modelo comercial adotado pela Travel Ace nos últimos quatro anos – no período, a empresa cresceu menos do que planejava pelo fato de, na avaliação de Gonçalves, ter transferido o atendimento às agências dos promotores para o call center. “O mercado de turismo no Brasil gosta do contato, da presença, então redimensionamos o call center para que ele seja um apoio ao comercial e contratamos 15 novos promotores”, conta o CEO.

Cidades que voltaram a ser atendidas com as novas contratações foram Florianópolis, Vitória, Salvador, Ribeirão Preto e Piracicaba – algumas das principais capitais receberam reforço no atendimento. A ideia é aumentar a presença nos mercados considerados essenciais antes de ingressar em novos municípios.

Além da mudança na diretriz comercial, a empresa aposta em um outro fator para retomar mercado e incrementar vendas e lucratividade: ter uma equipe bem capacitada, capaz de treinar os agentes de viagens à venda do seguro-viagem tendo em vista que, no Brasil, apenas 30% dos viajantes contratam o serviço – na vizinha Argentina, o percentual é de 70%.

Para 2013, a expectativa da Travel Ace é crescer cerca de 10%. Porém, das mudanças em vigência espera-se que a empresa possa deslanchar no ano que vem e crescer acima dos 20%. De acordo com Gonçalves, há planos para cerca de três aquisições nos próximos dois anos. “O mercado de assistência é bem fragmentado, o que gera estas oportunidades. Aquisição é uma ideia que está no meu DNA [ele vem do mercado financeiro]. Nossos sócios são pró-ativos e abertos a esta possibilidade. Vamos nos aproximar de alguns players, entender o momento deles e nos candidatar à aquisição. Mas ainda não há nada no horizonte”, finaliza o CEO.

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