Da Redação   |   02/10/2017 19:32

Brasil fechará 2017 com inflação abaixo de 3%, diz ministro

Na avaliação do ministro Dyogo Oliveira, o país vive um processo saudável de recuperação da economia, que se dá em bases puramente reais e sem a necessidade de estímulos do governo

Pixabay
O Brasil deverá fechar o ano com uma taxa de inflação abaixo de 3%, portando inferior ao centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central para 2017. A expectativa foi manifestada hoje pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que participou, na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de coletiva para marcar o início do Censo Agropecuário 2017.

Na avaliação do ministro Dyogo Oliveira, o país vive um processo saudável de recuperação da economia, que se dá em bases puramente reais e sem a necessidade de estímulos do governo, “que tem sido bastante comedido do ponto de vista de incentivos à economia”.

“A inflação deve fechar o ano abaixo de 3%, talvez o nível mais baixo desde o início do Plano Real, e as projeções para 2018 vêm caindo para menos de 4%, o que deixa espaço para um processo de política monetária mais benigno”, disse.

Dyogo de Oliveira ressaltou o fato de que a economia brasileira vem se recuperando como um todo. “Quando você olha os dados da indústria, o crescimento é de mais de 2%, o rendimento médio real vem crescendo em torno de 3%, assim como a massa salarial. Por outro lado o desemprego, cuja taxa já chegou a 13,7%, agora se encontra em 12,8%”.

Para ele, até o final do ano, a economia continuará sua recuperação gradual, contínua e sem sobressalto.

“Haverá uma recuperação gradual e continuada em bases muito sólidas e que deixará pra 2018 um saldo muito positivo, tanto do ponto de vista da inflação mais baixa, porque tem menos inércia, e de outro, com o nível de atividade muito mais alto. Então, 2018 começa a despontar como um ano muito positivo para a economia brasileira”, acredita.

ESPECIALISTAS CONCORDAM
A visão de que a economia brasileira está em plena recuperação é compartilhada pela analista política Cistiana Lôbo e pelo economista Ricardo Amorim, que comentaram suas expectativas durante a 45ª Abav Expo e 48º Encontro Comercial Braztoa. Enquanto Cristiana referiu que o País aprendeu com as crises políticas, e que, apesar da atual ainda perdurar, o clima econômico parece não ser mais influenciado, Ricardo Amorim disse que é uma questão de tempo para que os indicadores econômicos mostrem uma melhora considerável. Clique nos links para conferir as opiniões detalhadas.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: http://bit.ly/2yTT52f

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