Micro e peq. empresas não investirão no futuro próximo
Segundo pesquisa, apenas 21,4% de micro e pequenos empresários pretendem fazer investimentos nos próximos 90 dias
Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas 21,4% dos micro e pequenos empresários pretendem fazer investimentos em seus negócios nos próximos 90 dias. Destes, 55% afirmam buscar um aumento de vendas, 15,2% buscam atender a demanda e 14,6% querem adaptar a empresa a novas tecnologias.
Ainda de acordo com a pesquisa, o destino de maior parte dos investimentos será propaganda e mídia (29,8%), seguido de ampliação de estoques (28,6%), compra de equipamentos, maquinário e computadores (25,1%) e reforma da empresa (24,0%). Entre os recursos utilizados, 57,9% usarão poupança e investimentos, 18,7% farão empréstimos em bancos e financeiras e 8,8% venderão algum bem.
Em contrapartida, 70,7% não pretendem investir. Deles, 46,1% dizem não haver necessidade; 22,1% afirmam que o país ainda não saiu da crise e 15,2% apontam a falta de recursos e de crédito.
“Mesmo a melhora de confiança que se observou com mais evidência no segundo semestre de 2016 ainda não foi suficiente para alavancar o investimento nem encorajar o empresariado a buscar crédito” explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. Segundo ela, “Diante de um cenário de incerteza, o investimento encontra dificuldade para avançar, e não só entre os micro e pequenos empresários. Apesar dos ainda persistentes fatores de risco, a queda dos juros é boa notícia para o investimento que, no entanto, só deverá reagir mais à frente”.
Para completar, 87,2% dos micro e pequenos empresários não pretendem contratar créditos pelos próximos três meses, e apenas 6,5% admitem essa possibilidade, segundo a pesquisa. Para Marcela, a dependência de recursos de terceiros é menor no caso de pequenos negócios, razão pelo qual diversos micro e pequenos empresários preferem se manter com recursos próprios. “O fenômeno constitui uma barreira cultural entre o crédito e o pequeno empresário, que ainda não vê esses recursos como um meio para expandir seu negócio”, finaliza a economista.
Ainda de acordo com a pesquisa, o destino de maior parte dos investimentos será propaganda e mídia (29,8%), seguido de ampliação de estoques (28,6%), compra de equipamentos, maquinário e computadores (25,1%) e reforma da empresa (24,0%). Entre os recursos utilizados, 57,9% usarão poupança e investimentos, 18,7% farão empréstimos em bancos e financeiras e 8,8% venderão algum bem.
Em contrapartida, 70,7% não pretendem investir. Deles, 46,1% dizem não haver necessidade; 22,1% afirmam que o país ainda não saiu da crise e 15,2% apontam a falta de recursos e de crédito.
“Mesmo a melhora de confiança que se observou com mais evidência no segundo semestre de 2016 ainda não foi suficiente para alavancar o investimento nem encorajar o empresariado a buscar crédito” explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. Segundo ela, “Diante de um cenário de incerteza, o investimento encontra dificuldade para avançar, e não só entre os micro e pequenos empresários. Apesar dos ainda persistentes fatores de risco, a queda dos juros é boa notícia para o investimento que, no entanto, só deverá reagir mais à frente”.
Para completar, 87,2% dos micro e pequenos empresários não pretendem contratar créditos pelos próximos três meses, e apenas 6,5% admitem essa possibilidade, segundo a pesquisa. Para Marcela, a dependência de recursos de terceiros é menor no caso de pequenos negócios, razão pelo qual diversos micro e pequenos empresários preferem se manter com recursos próprios. “O fenômeno constitui uma barreira cultural entre o crédito e o pequeno empresário, que ainda não vê esses recursos como um meio para expandir seu negócio”, finaliza a economista.
*Fonte: Agência Brasil