Economista recomenda não viajar ao Exterior "tão cedo"
Em palestra no Fórum PANROTAS, a economista do coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D’Atri, mostrou como o clima de incerteza política e econômica do País afeta o consumo de produtos e serviços, inclusive as viagens.
Em palestra no Fórum PANROTAS, a economista do coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D’Atri, mostrou como o clima de incerteza política e econômica do País afeta o consumo de produtos e serviços, inclusive as viagens. “Quando sou convidada a falar para minhas amigas sobre o cenário, envolvendo economia e câmbio, recomendo não viajarem ao Exterior tão cedo”, revelou, em afirmação vista como polêmica pelo setor, que luta pela recuperação das viagens no Brasil e Exterior.
Segundo ela, depois da queda brusca em ramos como construção civil e automóveis, os efeitos secundários da crise passam a ser cortar serviços e experiências antes procuradas, como as viagens. “Principalmente para fora do País fica mais difícil. As pessoas tendem a viajar internamente e por menos dias”, apontou.
Mostrando os países que mais sofreram com as perdas cambiais nos últimos anos, Fabiana destacou que apenas três países se tornaram mais baratos para viajar: México, Colômbia e África do Sul.
INDICADORES
Apesar desse cenário, a economista do Bradesco forneceu números que indicam a retomada de um leve crescimento a partir do ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que deve cair 3,5% neste ano, pode crescer 1,5% em 2017. Mas ela lembrou que, com a retração prolongada que o País atravessa, isso ainda não significa a retomada dos níves econômicos que se via até o início da década. “É fácil subir um pouco quando se está no fundo da piscina”, comparou.
O câmbio, entretanto, deverá continuar a níveis altos. Fabiana prevê cotação do dólar a R$ 4 neste ano, e R$ 4,20 em 2017. Se não fosse pela crise política, segundo ela, o “normal” do dólar seria estar a R$ 3,50.
O setor de serviços, que inclui o Turismo, tem queda prevista de 3,5% em 2016, mas deve voltar a crescer 1% no ano que vem, e 2,5% em 2017, segundo Fabiana. Já o desemprego, mesmo que volte a cair, não deve baixar da taxa de 8,5% nos próximos anos, ficando distantes dos % que se viu anos atrás.
SOBRE O EVENTO
O Fórum PANROTAS 2016 ocorre nos dias 15 e 16 de março, no Golden Hall do WTC Events Center, na capital paulista. Em sua 14ª edição, o evento tem aliança institucional com a CNC, Sesc e Senac, o apoio institucional do Ministério do Turismo e do Sebrae e patrocínio do Chile, CVC, Air France-KLM, Delta, Gol, Best Western Hotels & Resorts, GJP Hotels & Resorts, HRS Global Hotel Solutions, México, Pernambuco, R1 Soluções Audiovisuais, Sabre, Tap, Beto Carrero World, Esferatur Orinter, GTA Global Travel Assistance, Localiza, Omnibees, Reserve, Visit Orlando, B4T Comm, Cep Transportes, Vice Versa Traduções e programa carbono neutro pela Tour House.
Segundo ela, depois da queda brusca em ramos como construção civil e automóveis, os efeitos secundários da crise passam a ser cortar serviços e experiências antes procuradas, como as viagens. “Principalmente para fora do País fica mais difícil. As pessoas tendem a viajar internamente e por menos dias”, apontou.
Mostrando os países que mais sofreram com as perdas cambiais nos últimos anos, Fabiana destacou que apenas três países se tornaram mais baratos para viajar: México, Colômbia e África do Sul.
INDICADORES
Apesar desse cenário, a economista do Bradesco forneceu números que indicam a retomada de um leve crescimento a partir do ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que deve cair 3,5% neste ano, pode crescer 1,5% em 2017. Mas ela lembrou que, com a retração prolongada que o País atravessa, isso ainda não significa a retomada dos níves econômicos que se via até o início da década. “É fácil subir um pouco quando se está no fundo da piscina”, comparou.
O câmbio, entretanto, deverá continuar a níveis altos. Fabiana prevê cotação do dólar a R$ 4 neste ano, e R$ 4,20 em 2017. Se não fosse pela crise política, segundo ela, o “normal” do dólar seria estar a R$ 3,50.
O setor de serviços, que inclui o Turismo, tem queda prevista de 3,5% em 2016, mas deve voltar a crescer 1% no ano que vem, e 2,5% em 2017, segundo Fabiana. Já o desemprego, mesmo que volte a cair, não deve baixar da taxa de 8,5% nos próximos anos, ficando distantes dos % que se viu anos atrás.
SOBRE O EVENTO
O Fórum PANROTAS 2016 ocorre nos dias 15 e 16 de março, no Golden Hall do WTC Events Center, na capital paulista. Em sua 14ª edição, o evento tem aliança institucional com a CNC, Sesc e Senac, o apoio institucional do Ministério do Turismo e do Sebrae e patrocínio do Chile, CVC, Air France-KLM, Delta, Gol, Best Western Hotels & Resorts, GJP Hotels & Resorts, HRS Global Hotel Solutions, México, Pernambuco, R1 Soluções Audiovisuais, Sabre, Tap, Beto Carrero World, Esferatur Orinter, GTA Global Travel Assistance, Localiza, Omnibees, Reserve, Visit Orlando, B4T Comm, Cep Transportes, Vice Versa Traduções e programa carbono neutro pela Tour House.