Contas externas têm menor déficit em 5 anos; veja
O déficit das contas externas do Brasil, ou seja, as compras e vendas de mercadorias, serviços e transferências de renda do País com o mundo, fechou o ano passado em US$ 58,9 bilhões. O número corresponde a 3,32% de tudo o que o País produz conforme o Produto Interno Bruto (PIB).
DA AGÊNCIA BRASIL
O déficit das contas externas do Brasil, ou seja, as compras e vendas de mercadorias, serviços e transferências de renda do País com o mundo, fechou o ano passado em US$ 58,9 bilhões. O número corresponde a 3,32% de tudo o que o País produz conforme o Produto Interno Bruto (PIB).
O resultado ficou abaixo da projeção do Banco Central para o ano, que era US$ 62 bilhões (3,48% do PIB). O índice também é o menor valor da série histórica iniciada em 2010. Em 2014, por exemplo, o déficit em transações correntes (contas externas) atingiu US$ 104,1 bilhões ou 4,31% do PIB.
“O menor dinamismo da atividade econômica em 2015 afeta a demanda por bens e serviços do Exterior. É um resultado positivo [redução do déficit das contas externas], favorável, em quadro de instabilidades e incertezas no cenário global e mesmo interno”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
Segundo Maciel, o dólar, cerca de 42% mais caro em 2015 se comparado ao ano anterior, também causou impacto sobre as contas externas. “Isso torna o custo de bens e serviços no exterior mais elevado”, explicou. Por outro lado, o dólar mais caro estimula as exportações e leva a um resultado melhor da balança comercial (exportações e importações).
OUTROS ARGUMENTOS
Além da atividade econômica e do câmbio, classificados por Maciel como conjunturais, o chefe citou características “estruturais” do País que contribuíram para a redução do déficit. Entre elas, está o regime de câmbio flutuante, com cotação da moeda oscilando conforme a oferta e demanda no mercado. “O regime de câmbio flutuante se portou como primeira linha de defesa das contas externas”, justificou.
Maciel também citou como aspecto estrutural o fato do Brasil ter um mercado consumidor robusto. “São quase 200 milhões de consumidores, com oportunidades de investimentos em diversos setores. E um volume de reservas [internacionais] elevadas, isso também é fundamental destacar”, finalizou.
O relatório do Banco Central também falou sobre a queda de gasto dos brasileiros no Exterior, confira.
O déficit das contas externas do Brasil, ou seja, as compras e vendas de mercadorias, serviços e transferências de renda do País com o mundo, fechou o ano passado em US$ 58,9 bilhões. O número corresponde a 3,32% de tudo o que o País produz conforme o Produto Interno Bruto (PIB).
O resultado ficou abaixo da projeção do Banco Central para o ano, que era US$ 62 bilhões (3,48% do PIB). O índice também é o menor valor da série histórica iniciada em 2010. Em 2014, por exemplo, o déficit em transações correntes (contas externas) atingiu US$ 104,1 bilhões ou 4,31% do PIB.
“O menor dinamismo da atividade econômica em 2015 afeta a demanda por bens e serviços do Exterior. É um resultado positivo [redução do déficit das contas externas], favorável, em quadro de instabilidades e incertezas no cenário global e mesmo interno”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.
Segundo Maciel, o dólar, cerca de 42% mais caro em 2015 se comparado ao ano anterior, também causou impacto sobre as contas externas. “Isso torna o custo de bens e serviços no exterior mais elevado”, explicou. Por outro lado, o dólar mais caro estimula as exportações e leva a um resultado melhor da balança comercial (exportações e importações).
OUTROS ARGUMENTOS
Além da atividade econômica e do câmbio, classificados por Maciel como conjunturais, o chefe citou características “estruturais” do País que contribuíram para a redução do déficit. Entre elas, está o regime de câmbio flutuante, com cotação da moeda oscilando conforme a oferta e demanda no mercado. “O regime de câmbio flutuante se portou como primeira linha de defesa das contas externas”, justificou.
Maciel também citou como aspecto estrutural o fato do Brasil ter um mercado consumidor robusto. “São quase 200 milhões de consumidores, com oportunidades de investimentos em diversos setores. E um volume de reservas [internacionais] elevadas, isso também é fundamental destacar”, finalizou.
O relatório do Banco Central também falou sobre a queda de gasto dos brasileiros no Exterior, confira.