Haddad defende a regulamentação do Uber e mais; leia
Após três anos à frente da prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad modificou a cidade. Com as faixas exclusivas para ônibus, ciclovias e ciclofaixas de lazer, a redução da velocidade para 50 quilômetros e a abertura da Paulista para pedestre aos domingos, ele acredita que melhorou a fluidez em SP.
Após três anos à frente da prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad modificou a cidade. Com as faixas exclusivas para ônibus, ciclovias e ciclofaixas de lazer, a redução da velocidade para 50 quilômetros por hora e a abertura da avenida Paulista para pedestre aos domingos, o mandatário acredita que sua gestão melhorou a fluidez e o bem-estar da população.
Haddad criou no início deste mês o canal #PergunteAoPrefeito no Youtube para responder a questões feitas pela população. Em vídeo publicado nesta semana, o prefeito discorreu sobre um dos temas mais controversos do ano: o Uber. Ele é favorável à regulamentação do aplicativo em São Paulo, mas propõe mudanças operacionais da empresa na capital.
“O Uber não vai funcionar com mercado desregulamentado. Hoje é o Uber, amanhã vai vir um terceiro, quarto aplicativo. Daqui a pouco, vamos voltar para as vans clandestinas”, disse ele. “Ficamos de estudar se haveria condição de compatibilizar a regulamentação, que eu considero absolutamente necessária do poder público com uma flexibilização das formas de atendimento”, complementou.
Ainda segundo Haddad, o aplicativo não funciona legalmente no País em decorrência da proposta do próprio Uber. “Quem regula a quantidade de carros que entram no serviço? Eles mesmos. Quem tem que fazer é o poder público. O Uber quer ser o emissor sem pagar nada para a cidade. Não faz sentido”, destacou Haddad.
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A mobilidade urbana, ao que tudo indica, estará nas prioridades do prefeito de São Paulo no último ano e como mote para sua reeleição em 2016. Segundo ele, em outro tópico abordado no vídeo, o compartilhamento de caronas à parte do Uber envolverá a cidade e a população.
“Se a cultura desses apps que envolvem carona livre avançar, a faixa solidária exclusiva [para quem adere ao serviço] pode ser um caminho a ser seguido. Ainda existem polêmicas com técnicos sobre a oportunidade de fazer agora. Depois das faixas exclusivas, das ciclovias, da redução de velocidade, eles entendem que o estresse contínuo precisa ser modulado.”
“Eu acredito que em menos de 50 anos vai ser difícil ser motorista [em São Paulo]. Os carros vão ser compartilhados e os motoristas terão de pagar alguma taxa para a prefeitura manter as calçadas e o viário em ordem. Os custos vão ser menores para o cidadão. Ninguém vai gastar IPVA, gasolina. Em pouco tempo, carro com motorista do Google, Uber, aplicativo de compartilhamento serão realidades”, finalizou Haddad.
Haddad criou no início deste mês o canal #PergunteAoPrefeito no Youtube para responder a questões feitas pela população. Em vídeo publicado nesta semana, o prefeito discorreu sobre um dos temas mais controversos do ano: o Uber. Ele é favorável à regulamentação do aplicativo em São Paulo, mas propõe mudanças operacionais da empresa na capital.
“O Uber não vai funcionar com mercado desregulamentado. Hoje é o Uber, amanhã vai vir um terceiro, quarto aplicativo. Daqui a pouco, vamos voltar para as vans clandestinas”, disse ele. “Ficamos de estudar se haveria condição de compatibilizar a regulamentação, que eu considero absolutamente necessária do poder público com uma flexibilização das formas de atendimento”, complementou.
Ainda segundo Haddad, o aplicativo não funciona legalmente no País em decorrência da proposta do próprio Uber. “Quem regula a quantidade de carros que entram no serviço? Eles mesmos. Quem tem que fazer é o poder público. O Uber quer ser o emissor sem pagar nada para a cidade. Não faz sentido”, destacou Haddad.
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A mobilidade urbana, ao que tudo indica, estará nas prioridades do prefeito de São Paulo no último ano e como mote para sua reeleição em 2016. Segundo ele, em outro tópico abordado no vídeo, o compartilhamento de caronas à parte do Uber envolverá a cidade e a população.
“Se a cultura desses apps que envolvem carona livre avançar, a faixa solidária exclusiva [para quem adere ao serviço] pode ser um caminho a ser seguido. Ainda existem polêmicas com técnicos sobre a oportunidade de fazer agora. Depois das faixas exclusivas, das ciclovias, da redução de velocidade, eles entendem que o estresse contínuo precisa ser modulado.”
“Eu acredito que em menos de 50 anos vai ser difícil ser motorista [em São Paulo]. Os carros vão ser compartilhados e os motoristas terão de pagar alguma taxa para a prefeitura manter as calçadas e o viário em ordem. Os custos vão ser menores para o cidadão. Ninguém vai gastar IPVA, gasolina. Em pouco tempo, carro com motorista do Google, Uber, aplicativo de compartilhamento serão realidades”, finalizou Haddad.