Marcos Martins   |   06/12/2017 14:57

Tráfego aéreo no Reino Unido vira preocupação da Iata

Falta de acordo no Brexit pode prejudicar operações

Divulgação/ Iata
Alexandre de Juniac fala sobre insegurança
Alexandre de Juniac fala sobre insegurança
O diretor geral e CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Alexandre de Juniac, disse que se o Reino Unido retirar direito de tráfego a companhias aéreas antes de sair da União Europeia será “um desastre”.

De acordo com o ATW, a Iata espera que os negociadores do governo cheguem a um acordo a tempo para evitar a interrupção dos serviços, mas a paralisação das negociações no início desta semana preocupa o mercado.

A associação, que não está envolvida nas negociações do Brexit, pede que os direitos de tráfego sejam estabelecidos até outubro de 2018, já que o Reino Unido deixará a União Europeia em março de 2019, sendo que as companhias estabelecem seus horários e vendem passagens pelo menos seis meses antes da operação. Caso o Reino Unido saia da União Europeia sem garantir novos direitos de tráfego, seria necessário realizar uma reversão para o sistema bilateral aéreo pré-liberalizado, inclusive para voos à Irlanda, que é um país membro da UE.

"O pior caso seria se a conectividade não fosse mantida entre o Reino Unido e a União Europeia devido ao desaparecimento dos direitos de tráfego, que são uma questão-chave", disse Juniac durante coletiva em Genebra, Suíça. "Seria um desastre para transportadoras baseadas no Reino Unido porque não teriam permissão para pousar na Europa. Não acho que isso aconteça, mas é um risco", pontuou.


*Fonte: ATW

conteúdo original: http://bit.ly/2ABSZxg

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