Tráfego aéreo no Reino Unido vira preocupação da Iata
Falta de acordo no Brexit pode prejudicar operações
O diretor geral e CEO da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Alexandre de Juniac, disse que se o Reino Unido retirar direito de tráfego a companhias aéreas antes de sair da União Europeia será “um desastre”.
De acordo com o ATW, a Iata espera que os negociadores do governo cheguem a um acordo a tempo para evitar a interrupção dos serviços, mas a paralisação das negociações no início desta semana preocupa o mercado.
A associação, que não está envolvida nas negociações do Brexit, pede que os direitos de tráfego sejam estabelecidos até outubro de 2018, já que o Reino Unido deixará a União Europeia em março de 2019, sendo que as companhias estabelecem seus horários e vendem passagens pelo menos seis meses antes da operação. Caso o Reino Unido saia da União Europeia sem garantir novos direitos de tráfego, seria necessário realizar uma reversão para o sistema bilateral aéreo pré-liberalizado, inclusive para voos à Irlanda, que é um país membro da UE.
"O pior caso seria se a conectividade não fosse mantida entre o Reino Unido e a União Europeia devido ao desaparecimento dos direitos de tráfego, que são uma questão-chave", disse Juniac durante coletiva em Genebra, Suíça. "Seria um desastre para transportadoras baseadas no Reino Unido porque não teriam permissão para pousar na Europa. Não acho que isso aconteça, mas é um risco", pontuou.
De acordo com o ATW, a Iata espera que os negociadores do governo cheguem a um acordo a tempo para evitar a interrupção dos serviços, mas a paralisação das negociações no início desta semana preocupa o mercado.
A associação, que não está envolvida nas negociações do Brexit, pede que os direitos de tráfego sejam estabelecidos até outubro de 2018, já que o Reino Unido deixará a União Europeia em março de 2019, sendo que as companhias estabelecem seus horários e vendem passagens pelo menos seis meses antes da operação. Caso o Reino Unido saia da União Europeia sem garantir novos direitos de tráfego, seria necessário realizar uma reversão para o sistema bilateral aéreo pré-liberalizado, inclusive para voos à Irlanda, que é um país membro da UE.
"O pior caso seria se a conectividade não fosse mantida entre o Reino Unido e a União Europeia devido ao desaparecimento dos direitos de tráfego, que são uma questão-chave", disse Juniac durante coletiva em Genebra, Suíça. "Seria um desastre para transportadoras baseadas no Reino Unido porque não teriam permissão para pousar na Europa. Não acho que isso aconteça, mas é um risco", pontuou.
*Fonte: ATW