Ryanair reconhece sindicatos para evitar greve no natal
Aérea irlandesa sofreu ameaça de greve na semana de natal, dia 20, e decidiu abrir diálogo para evitar estragos decorrentes da paralisação
Em face de uma greve iminente de 79 de seus pilotos baseados em Dublin (Irlanda), prevista para próxima quarta (20), a Ryanair decidiu reconhecer o sindicato da profissão, algo que, segundo o Travel Mole, vai contra suas políticas e princípios anteriores.
No início desta semana, a Ryanair chegou a divulgar um comunicado a respeito do assunto, afirmando que "um pequeno grupo de pilotos que não se preocupam com os colegas e clientes" estariam no centro da ação.
Informou, inclusive, que caso os funcionários da capital irlandesa - cerca de 28% do quadro - realmente parem com as suas funções, perderão benefícios, incluindo oportunidades de promoção. A companhia na época alegou que "não impede funcionário nenhum de se afiliar a sindicados", mas que "também é livre para não negociar com as entidades, de acordo com as leis irlandesas e da União Europeia".
Nesta sexta, porém, uma mudança de atitude foi tomada pela aérea irlandesa para evitar maiores estragos. A companhia está concordando em reconhecer os sindicatos, desde que estes estabeleçam comitês de pilotos da própria Ryanair para lidar com essas questões, afirmando que "não se envolverá com pilotos que voam para companhias aéreas concorrentes na Irlanda ou em qualquer outro lugar".
"A Ryanair agora mudará sua política de longo prazo de não reconhecer os sindicatos, como meio de evitar qualquer ameaça de interrupção para seus clientes e seus vôos por parte do sindicato dos pilotos durante a semana de Natal", afirmou.
Como contrapartida para a decisão de se abrir ao diálogo, a Ryanair solicitou as sindicato que cancele a greve prevista para quarta (20).
"Os voos de natal são muito importantes para nossos clientes e desejamos remover qualquer preocupação de que eles possam ser interrompidos por ações de greve de piloros na próxima semana", afirmou o CEO da companhia, Michael O'Leary.
"Se a melhor maneira de conseguir isso é conversar com nossos pilotos através de um processo sindical reconhecido, estamos preparados para isso, e hoje escrevemos para esses sindicatos convidando-os para conversar, reconhecê-los e pedir para cancelarem a ameaça de greve prevista para a semana de natal".
A Ryanair se recusa a reconhecer os sindicatos desde que foi fundada, há 32 anos.
No início desta semana, a Ryanair chegou a divulgar um comunicado a respeito do assunto, afirmando que "um pequeno grupo de pilotos que não se preocupam com os colegas e clientes" estariam no centro da ação.
Informou, inclusive, que caso os funcionários da capital irlandesa - cerca de 28% do quadro - realmente parem com as suas funções, perderão benefícios, incluindo oportunidades de promoção. A companhia na época alegou que "não impede funcionário nenhum de se afiliar a sindicados", mas que "também é livre para não negociar com as entidades, de acordo com as leis irlandesas e da União Europeia".
Nesta sexta, porém, uma mudança de atitude foi tomada pela aérea irlandesa para evitar maiores estragos. A companhia está concordando em reconhecer os sindicatos, desde que estes estabeleçam comitês de pilotos da própria Ryanair para lidar com essas questões, afirmando que "não se envolverá com pilotos que voam para companhias aéreas concorrentes na Irlanda ou em qualquer outro lugar".
"A Ryanair agora mudará sua política de longo prazo de não reconhecer os sindicatos, como meio de evitar qualquer ameaça de interrupção para seus clientes e seus vôos por parte do sindicato dos pilotos durante a semana de Natal", afirmou.
Como contrapartida para a decisão de se abrir ao diálogo, a Ryanair solicitou as sindicato que cancele a greve prevista para quarta (20).
"Os voos de natal são muito importantes para nossos clientes e desejamos remover qualquer preocupação de que eles possam ser interrompidos por ações de greve de piloros na próxima semana", afirmou o CEO da companhia, Michael O'Leary.
"Se a melhor maneira de conseguir isso é conversar com nossos pilotos através de um processo sindical reconhecido, estamos preparados para isso, e hoje escrevemos para esses sindicatos convidando-os para conversar, reconhecê-los e pedir para cancelarem a ameaça de greve prevista para a semana de natal".
A Ryanair se recusa a reconhecer os sindicatos desde que foi fundada, há 32 anos.
*Fonte: Travel Mole