Renato Machado   |   24/11/2017 10:59

Eastern Air Lines perde certificado e “renascimento” fracassa

O Departamento dos Transportes dos Estados Unidos (DOT) pôs fim a mais uma tentativa fracassada de reviver a outrora icônica Eastern Air Lines. Em 2015, a “nova” Eastern havia recebido do órgão o certificado de operador de voos (AOC), documento este revogado ne

Facebook/Eastern Air Lines Group
O Departamento dos Transportes dos Estados Unidos (DOT) pôs fim a mais uma tentativa fracassada de reviver a outrora icônica Eastern Air Lines. Em 2015, a “nova” Eastern havia recebido do órgão o certificado de operador de voos (AOC), documento este revogado nesta semana. No período, a aérea chegou a operar a rota Miami-Havana.

Em documento datado de 20 de novembro, o DOT afirmou que iria “cancelar o certificado emitido à Eastern Air Lines Group Inc., autorizando-a a promover o transporte aéreo interestadual e internacional de pessoas, propriedades e correios”.

A própria companhia aérea comunicou o DOT, no último dia 13, que iria voluntariamente devolver o certificado a Federal Aviation Administration (FAA) e acrescentou que “a transportadora não objetava a decisão do DOT de cancelar sua autoridade econômica”.

O AOC da Eastern Air Lines foi emitido em 28 de abril de 2015, dando no mês seguinte o sinal verde para operações internacionais desde sua base em Miami. A aérea chegou a operar charters entre Miami e Havana, em Cuba, e teria planos de expandir sua malha para a América Latina e Caribe.

HISTÓRIA
Baseada no Aeroporto Internacional de Miami, a Eastern Air Lines foi uma das grandes promotoras da aviação comercial nos Estados Unidos desde sua criação, em 1926. Por décadas a transportadora reinou em rotas desde a Flórida e era considerada uma das Big Four da aviação doméstica norte-americana.

Sua história de quase 70 anos se encerrou em 1991, após um longo processo de derrocada alimentado pelo Ato de Desregulamentação de 1978 (que tirou precificações impostas pelo governo), dívidas e ações trabalhistas. Desde então, foram inúmeras as tentativas de relançar a marca no mercado dos Estados Unidos.


*Fonte: Aviation Voice

conteúdo original: http://bit.ly/2A7IaCI

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