Aquisições: Qatar planeja megaoperadora virtual de aéreas
Após compra de parte da Cathay Pacific, Qatar Airways quer formar conglomrado de aéreas para obter desconto em negociações por combustível, novas rotas, reparos e compras de aeronaves
A ideia já está em andamento. A compra de mais uma participação em aéreas essa semana, mais especificamente de 9,61% da Cathay Pacific Airways, serviu como deixa para o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, manifestar sua intenção de formar uma "mega-operadora" virtual de aéreas; ou seja, juntar todas as participações e ações que a companhia árabe possui em uma operação coordenada e organizada virtualmente.
O objetivo, segundo Al Baker, é que quanto maior o número de aéreas em que a Qatar obtiver participação, maior será sua capacidade de barganhar melhores preços em suas negociações. A empresa aérea conseguiria, por exemplo, economias em escala em fatores como compra de combustível, abertura de novas rotas, manuseio terrestre, e ainda reparos e compras de aeronaves.
A última aquisição da Qatar foi, inclusive, menor do que seu CEO desejava. "Francamente, eu gostaria de poder comprar mais (da Cathay Pacific Airways). Mas o Swire Group e a Air China já ocupam a maior parte, e agora somos o terceiro maior acionista, o que não é necessariamente ruim", afirmou Akbar Al Baker nessa semana, referindo-se aos principais acionistas da Cathay.
AQUISIÇÕES RECENTES
Vale lembrar que, nos últimos anos, a Qatar investiu fortemente na aquisição de outras companhais. Em 2016, sua participação no International Airlines Group (IAG), de aéreas como British e Iberia, chegou a 20%. No mesmo ano a companhia baseada em Doha adquiriu 10% da Latam Airlines. Já neste ano, a Qatar finalizou a compra de 49% da Meridiana, segunda maior aérea italiana. Até a American Airlines entrou na mira da aérea do Catar, que fez uma proposta em junho deste ano de US$ 808 milhões por 10% da aérea estadunidense.
O objetivo, segundo Al Baker, é que quanto maior o número de aéreas em que a Qatar obtiver participação, maior será sua capacidade de barganhar melhores preços em suas negociações. A empresa aérea conseguiria, por exemplo, economias em escala em fatores como compra de combustível, abertura de novas rotas, manuseio terrestre, e ainda reparos e compras de aeronaves.
A última aquisição da Qatar foi, inclusive, menor do que seu CEO desejava. "Francamente, eu gostaria de poder comprar mais (da Cathay Pacific Airways). Mas o Swire Group e a Air China já ocupam a maior parte, e agora somos o terceiro maior acionista, o que não é necessariamente ruim", afirmou Akbar Al Baker nessa semana, referindo-se aos principais acionistas da Cathay.
AQUISIÇÕES RECENTES
Vale lembrar que, nos últimos anos, a Qatar investiu fortemente na aquisição de outras companhais. Em 2016, sua participação no International Airlines Group (IAG), de aéreas como British e Iberia, chegou a 20%. No mesmo ano a companhia baseada em Doha adquiriu 10% da Latam Airlines. Já neste ano, a Qatar finalizou a compra de 49% da Meridiana, segunda maior aérea italiana. Até a American Airlines entrou na mira da aérea do Catar, que fez uma proposta em junho deste ano de US$ 808 milhões por 10% da aérea estadunidense.
*Fonte: Reuters