Boeing cresce no 3º tri, mas é freada por “fator KC-46”
Melhoras nos resultados da Boeing no terceiro trimestre de 2017 fizeram com que a construtora de jatos revisasse positivamente as previsões anuais de receita e dinheiro em caixa. Apesar de um cenário positivo, a performance teria sido ainda melhor, não fosse a contabiliza&ccedi
Melhoras nos resultados da Boeing no terceiro trimestre de 2017 fizeram com que a fabricantes revisasse positivamente as previsões anuais de receita e dinheiro em caixa. Apesar de um cenário positivo, a performance teria sido ainda melhor, não fosse a contabilização de gastos extras com o projeto de construção da aeronave de reabastecimento KC-46.
Em crescimento operacional constante, com o terceiro trimestre positivo 9,8% em relação ao trimestre anterior (que já superara em 9,2% o primeiro), a Boeing estipula um aumento de US$ 250 milhões na projeção de caixa para o fim do ano – subindo de US$ 12,25 bilhões para US$ 12,5 bilhões.
Os rendimentos por ação também ganharam nova leitura diante de taxas de impostos mais baixas que o aguardado, agora com previsão de se mantar entre US$ 9,90-US$ 10,10 (ante US$ 9,80-US$10,00 da projeção anterior).
Os números, de certa forma, encorajam a Boeing a considerar aumentar a produção de seu jato mais popular, o B737, das 47 unidades ao mês para além das 57 aeronaves/mês previstas para 2019.
“Nós iremos colocar nossas linhas de produto contra qualquer competidor”, disse o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg. “Nós queremos competir em um cenário nivelado e justo”, completou.
FATOR KC-46
Em abril, era dado como certeza que o financeiramente problemático programa KC-46 não teria seus custos de produção revistos. No entanto, essa realidade já é discutida na companhia e, para este trimestre, é possível que o projeto retire mais US$ 329 milhões do caixa da Boeing. Por ora, acredita-se que o programa já custou US$ 1,9 bilhões aos bolsos da fabricante.
Muilenburg afirma que “os desafios que estamos tendo neste momento estão relacionados apenas a implementação de mudanças em detalhes finais da aeronave para que ela alcance os padrões de certificação”. O KC-46 chega agora à fase de produção e a expectativa é de que os 18 primeiros aviões-tanque sejam entregues em 2018.
Em crescimento operacional constante, com o terceiro trimestre positivo 9,8% em relação ao trimestre anterior (que já superara em 9,2% o primeiro), a Boeing estipula um aumento de US$ 250 milhões na projeção de caixa para o fim do ano – subindo de US$ 12,25 bilhões para US$ 12,5 bilhões.
Os rendimentos por ação também ganharam nova leitura diante de taxas de impostos mais baixas que o aguardado, agora com previsão de se mantar entre US$ 9,90-US$ 10,10 (ante US$ 9,80-US$10,00 da projeção anterior).
Os números, de certa forma, encorajam a Boeing a considerar aumentar a produção de seu jato mais popular, o B737, das 47 unidades ao mês para além das 57 aeronaves/mês previstas para 2019.
“Nós iremos colocar nossas linhas de produto contra qualquer competidor”, disse o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg. “Nós queremos competir em um cenário nivelado e justo”, completou.
FATOR KC-46
Em abril, era dado como certeza que o financeiramente problemático programa KC-46 não teria seus custos de produção revistos. No entanto, essa realidade já é discutida na companhia e, para este trimestre, é possível que o projeto retire mais US$ 329 milhões do caixa da Boeing. Por ora, acredita-se que o programa já custou US$ 1,9 bilhões aos bolsos da fabricante.
Muilenburg afirma que “os desafios que estamos tendo neste momento estão relacionados apenas a implementação de mudanças em detalhes finais da aeronave para que ela alcance os padrões de certificação”. O KC-46 chega agora à fase de produção e a expectativa é de que os 18 primeiros aviões-tanque sejam entregues em 2018.
*Fonte: Reuters