Henrique Santiago   |   20/09/2017 09:02

Trade dos EUA apoia aéreas do Golfo contra Big Three

A U.S. Travel Association, equivalente à Abav Nacional, é mais uma das frentes a se posicionar na fervorosa discussão sobre o acordo de céus abertos entre Estados Unidos e Golfo Pérsico.

A U.S. Travel Association, maior entidade do trade do Turismo dos Estados Unidos, é mais uma das frentes a se posicionar na fervorosa discussão sobre o acordo de céus abertos entre Estados Unidos e países Golfo Pérsico.

A associação norte-americana critica a postura das líderes American, Delta e United que, segundo ela, quer desmontar o pacto criado e, com isso,prejudicaria a eocnomia e empregos da população dos Estados Unidos.

Pixabay
Para dar voz ao apoio a empresas como Emirates, Etihad e Qatar, a instituição lançou o site Voices for Open Skies no qual enfatiza as perspectivas de empresários e viajantes que se beneficiam de acordos com mais de 120 países do globo.

Segundo a U.S. Travel Association, a tarifa aérea teve uma redução média de 32% nas rotas contempladas pelo acordo, ocasionando na economia de US$ 4 bilhões. Os visitantes internacionais que desembarcaram nos Estados Unidos com as companhias aéreas foram responsáveis diretamente pela criação de 114 mil postos de trabalho.

“Os trabalhadores de verdade já falaram o motivo para apoiar os céus abertos: os trabalhos de verdade dependem disso. As grandes companhias aéreas que tentam quebrar o pacto não têm a mínima ideia dos danos e, de fato, uma grande quantidade de evidências mostra que a adulteração de Open Skies prejudicaria empregos, viajantes, pequenas empresas e a balança comercial dos Estados Unidos”, declarou o vice-presidente executivo de Assuntos Públicos, Jonathan Grella.

Recentemente, a Jetblue teceu duras críticas ao "Big Three" de companhias aéreas dos EUA, que, em sua beligerância em relação ás aéreas do Golfo, estariam adotando um comportamento protecionista para preservar sua fatia de mercado. As grandes aéreas estadunidenses, por outro lado, reclamam que as estrangeiras competem com ajuda ilegal recebida de seus governos locais.

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