Janize Colaço   |   15/09/2017 12:15

Cade aprova joint venture entre Latam e American Airlines

As operações serão efetuadas em rotas entre a América do Norte, em países como Estados Unidos e Canadá, e América do Sul, que inclui Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.

Divulgação/Latam
A joint venture entre a Latam e a American Airlines foi aprovada ontem pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O compartilhamento da malha aérea de passageiros e cargas entre as duas companhias foi cedido sem restrições — cujas operações serão efetuadas em rotas entre a América do Norte, em países como Estados Unidos e Canadá, e América do Sul, que inclui Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.

De acordo com o Cade, o acordo é mais abrangente que um codeshare, visto que haverá a coordenação completa das principais funções das áreas das rotas afetadas. Em seu relatório, o conselho ainda afirma que a aprovação não irá gerar vantagens além das permitidas para as companhias aéreas e nem tem um caráter anticompetitivo. “As condições de rivalidade nas rotas em tela são suficientes para afastar as preocupações concorrenciais derivadas de um eventual exercício de poder de mercado”, justificou.
Arquivo PANROTAS
As operações serão efetuadas em rotas entre a América do Norte e América do Sul
As operações serão efetuadas em rotas entre a América do Norte e América do Sul
"[O acordo] pressupõe cooperação mais intensa, já que o mesmo permite coordenação de suas partes em diversos aspectos, como, por exemplo, na oferta de assentos, na precificação, em vendas, em marketing e em capacidade, além de prever o compartilhamento de receitas e, até mesmo, de lucros e prejuízos", destaca o Cade.

Para validar o acordo, o conselho analisou voos para passageiros que partiam de cidades como Guarulhos, Rio de Janeiro e Manaus para Miami — além da ida de São Paulo e Rio de Janeiro para Nova York. Diferentemente do decidido na parceria da Latam com o grupo IAG, neste caso o Cade não fez exigências em relação aos slots nos aeroportos ou criação de novas rotas.


*Fonte: Valor Econômico e Info Money

conteúdo original: http://bit.ly/2x71D6H

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