United quer ação de Trump contra aéreas do Golfo
A presença de Emirates, Etihad e Qatar em céus americanos ainda vai causar muito desconforto entre as principais companhias aéreas dos Estados Unidos. O mais novo episódio foi protagonizado pelo presidente da United Airlines, Scott Kirby.
A presença de Emirates, Etihad e Qatar em céus americanos ainda vai causar muito desconforto entre as principais companhias aéreas dos Estados Unidos. O último a expressar seu incômod foi o presidente da United Airlines, Scott Kirby.
Em um debate sobre aviação, realizado no Boyd Group’s International Aviation Forecast Summit, em Las Vegas, o executivo depositou sua confiança no governo, possivelmente na gestão de Donald Trump, para barrar a "liberdade" no acordo de céus abertos que as três aéreas do Golfo Pérsico no continente norte-americano.
A principal reclamação de Kirby são os bilhetes mais baratos que as concorrentes disponibilizam aos passageiros.
“Nosso sistema político nos Estados Unidos é um tanto bagunçado e geralmente frustrante, mas o bom nesse país é que, ao fim dia, nós fazemos a coisa certa. Isso é claramente a coisa certa. Eu não sei ao certo quando ou exatamente como vai acontecer, mas acredito que viveremos em um mundo onde haverá uma competição justa”, disse ele.
ACUSAÇÕES RECORRENTES
O presidente da United declarou seu descontentamento com o novo voo da Emirates de Atenas para Newark, em Nova Jersey, um de seus hubs.
O pacto com os Estados Unidos permite à transportadora voar entre o país e os Emirados Árabes. Mas para Kirby, são poucos os passageiros que querem voar entre desses destinos.
Tanto a United como American Airlines e Delta Air Lines alegam que as principais aéreas do Golfo recebem pesados subsídios dos governos locais. Ao todo, elas calculam que foram injetados US$ 54 bilhões nos cofres das transportadoras desde 2004.
Essas empresas pedem ao governo uma revisão no acordo com Catar e Emirados Árabes. Etihad, Emirates e Qatar negam a acusação e dizem que a assistência que recebem de seus governos não é diferente do que é feito para as próprias norte-americanas e europeias.
Ao que tudo indica, somente as três companhias dos Estados Unidos vão lutar juntas. Demais concorrentes, como Hawaiian Airlines, Jet Blue e Fedex não pedem a renegociação dos acordos com os governos árabes.
Em um debate sobre aviação, realizado no Boyd Group’s International Aviation Forecast Summit, em Las Vegas, o executivo depositou sua confiança no governo, possivelmente na gestão de Donald Trump, para barrar a "liberdade" no acordo de céus abertos que as três aéreas do Golfo Pérsico no continente norte-americano.
A principal reclamação de Kirby são os bilhetes mais baratos que as concorrentes disponibilizam aos passageiros.
“Nosso sistema político nos Estados Unidos é um tanto bagunçado e geralmente frustrante, mas o bom nesse país é que, ao fim dia, nós fazemos a coisa certa. Isso é claramente a coisa certa. Eu não sei ao certo quando ou exatamente como vai acontecer, mas acredito que viveremos em um mundo onde haverá uma competição justa”, disse ele.
ACUSAÇÕES RECORRENTES
O presidente da United declarou seu descontentamento com o novo voo da Emirates de Atenas para Newark, em Nova Jersey, um de seus hubs.
O pacto com os Estados Unidos permite à transportadora voar entre o país e os Emirados Árabes. Mas para Kirby, são poucos os passageiros que querem voar entre desses destinos.
Tanto a United como American Airlines e Delta Air Lines alegam que as principais aéreas do Golfo recebem pesados subsídios dos governos locais. Ao todo, elas calculam que foram injetados US$ 54 bilhões nos cofres das transportadoras desde 2004.
Essas empresas pedem ao governo uma revisão no acordo com Catar e Emirados Árabes. Etihad, Emirates e Qatar negam a acusação e dizem que a assistência que recebem de seus governos não é diferente do que é feito para as próprias norte-americanas e europeias.
Ao que tudo indica, somente as três companhias dos Estados Unidos vão lutar juntas. Demais concorrentes, como Hawaiian Airlines, Jet Blue e Fedex não pedem a renegociação dos acordos com os governos árabes.
*Fonte: Skift