British reclama de ineficiências graves na imigração
Companhia aérea se posiciona após longas filas e atrasos no aeroporto do Reino Unido
A British Airways solicitou que a Força de Fronteira (Border Force) do Reino Unido combata “ineficiências graves” que estão provocando longas filas e atrasos na imigração dos aeroportos. Em comunicado ao Home Office (orgão responsável pelas resoluções de imigração), a companhia aérea afirmou que, mais do que nunca, a região precisa mostrar que é um lugar tranquilo para viagem.
Ao lançar os e-gates (portões automáticos para leitura de passaporte) do Aeroporto de Heathrow em 2015, o Ministério do Interior disse que “a tecnologia automatizada oferece capacidade de processar um maior número de passageiros de baixo risco mais rapidamente e usando menos recursos”.
Na época, a promessa seria reduzir os tempos de fila para concentrar a Força de Fronteira em outras atividades, como a repressão do contrabando de mercadorias perigosas e identificação de potenciais vítimas de tráfico. No entanto, apenas um terço dos 29 e-gates estão abertos. Além disso, eles são geralmente fechados por volta das 23h, enquanto os clientes ainda estão utilizando o sistema.
"Reconhecemos alguns dos passos a serem tomados pela Força de Fronteira para melhorar o serviço, mas deve haver mais foco numa operação eficiente e flexível, garantindo que as necessidades dos passageiros sejam colocadas em primeiro lugar”, afirma o diretor da British Airways no Heathrow, Raghbir S. Pattar. "Apoiamos o papel essencial do órgão em proteger o Reino Unido, mas é preciso fazer mais para evitar esses atrasos desnecessários", recomenda.