Aviação doméstica fica estável no 1º semestre; inter cresce
Os resultados da aviação doméstica no País não sofreram grandes alterações no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016.
Os resultados da aviação doméstica no País não sofreram grandes alterações no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a oferta doméstica nos seis primeiros meses de 2017 se mostrou praticamente estável, com redução de 0,14%. A demanda, por sua vez, teve crescimento de 1,06%.
A taxa de ocupação no período foi de 80,31% – o que, para o consultor técnico da entidade, Maurício Emboaba, é um sinal de que o setor está "se aproximando dos padrões de primeiro mundo". Tal taxa, portanto, demonstra que a "indústria da aviação tem conseguido mitigar as dificuldades financeiras".
O total de passageiros transportados no período teve crescimento de 0,52%, chegando a 43,3 milhões de viagens.
A participação das companhias aéreas no mercado doméstico no primeiro semestre do ano foi de 36% para a Gol, 32,5% para a Latam, 18,57% para a Azul e, por fim, 12,8% para a Avianca.
MERCADO INTERNACIONAL
Se os números do mercado doméstico foram mais tímidos, o mercado internacional gerou resultados mais expressivos para as companhias aéreas brasileiras. De janeiro a junho deste ano, a oferta internacional teve alta de 7,14% – o que demonstra o aumento da fatia que as aéreas nacionais detêm no mercado no Exterior. A demanda no período cresceu em dois dígitos: 11,7%. Desse modo, a taxa de ocupação registrada foi de 85,2%, com o volume de passageiros crescendo 10,2% e alcançando um total de 3,9 milhões de viajantes.
Em relação à participação do mercado das companhias aéreas brasileiras, os resultados divulgados pela Abear mostram a Latam no primeiro lugar, com 78,4%. Gol e Azul aparecem na sequência, com 10,7% e 10,6%, respectivamente, acompanhadas pela Avianca, com 0,17%.
JUNHO
Com a quarta alta consecutiva no indicador após um intervalo de 19 meses em baixa, junho registrou uma demanda 1,9% maior no mercado doméstico em relação ao mesmo período do ano passado. A Abear ressalta, no entanto, que o percentual de crescimento tem se mostrado inferior a cada relatório, o que reflete a instabilidade do cenário político do País. A oferta no período teve queda de 0,6% e a taxa de ocupação chegou a 80,2%, com pouco mais de 6,9 milhões de viagens no mês (alta de 3,7%).
Em relação à instabilidade que pode interferir no desempenho da aviação doméstica, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, destacou os esforços do setor. "A economia hoje está completamente capturada pela política. Eu não seria pretensioso de dizer para onde vai o cenário político, mas estamos tentando construir um cenário no qual passaremos por isso com a menor turbulência possível", afirmou ele.
O mercado internacional, em contrapartida, demonstrou resultados positivos em dois dígitos em junho. A demanda teve crescimento de 15,1% e a oferta, por sua vez, cresceu 12,3%. Com isso, a taxa de ocupação foi de 85,2%, com pouco mais de 601 mil passageiros transportados no mês (alta de 8,55%).
A taxa de ocupação no período foi de 80,31% – o que, para o consultor técnico da entidade, Maurício Emboaba, é um sinal de que o setor está "se aproximando dos padrões de primeiro mundo". Tal taxa, portanto, demonstra que a "indústria da aviação tem conseguido mitigar as dificuldades financeiras".
O total de passageiros transportados no período teve crescimento de 0,52%, chegando a 43,3 milhões de viagens.
A participação das companhias aéreas no mercado doméstico no primeiro semestre do ano foi de 36% para a Gol, 32,5% para a Latam, 18,57% para a Azul e, por fim, 12,8% para a Avianca.
MERCADO INTERNACIONAL
Se os números do mercado doméstico foram mais tímidos, o mercado internacional gerou resultados mais expressivos para as companhias aéreas brasileiras. De janeiro a junho deste ano, a oferta internacional teve alta de 7,14% – o que demonstra o aumento da fatia que as aéreas nacionais detêm no mercado no Exterior. A demanda no período cresceu em dois dígitos: 11,7%. Desse modo, a taxa de ocupação registrada foi de 85,2%, com o volume de passageiros crescendo 10,2% e alcançando um total de 3,9 milhões de viajantes.
Em relação à participação do mercado das companhias aéreas brasileiras, os resultados divulgados pela Abear mostram a Latam no primeiro lugar, com 78,4%. Gol e Azul aparecem na sequência, com 10,7% e 10,6%, respectivamente, acompanhadas pela Avianca, com 0,17%.
JUNHO
Com a quarta alta consecutiva no indicador após um intervalo de 19 meses em baixa, junho registrou uma demanda 1,9% maior no mercado doméstico em relação ao mesmo período do ano passado. A Abear ressalta, no entanto, que o percentual de crescimento tem se mostrado inferior a cada relatório, o que reflete a instabilidade do cenário político do País. A oferta no período teve queda de 0,6% e a taxa de ocupação chegou a 80,2%, com pouco mais de 6,9 milhões de viagens no mês (alta de 3,7%).
Em relação à instabilidade que pode interferir no desempenho da aviação doméstica, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, destacou os esforços do setor. "A economia hoje está completamente capturada pela política. Eu não seria pretensioso de dizer para onde vai o cenário político, mas estamos tentando construir um cenário no qual passaremos por isso com a menor turbulência possível", afirmou ele.
O mercado internacional, em contrapartida, demonstrou resultados positivos em dois dígitos em junho. A demanda teve crescimento de 15,1% e a oferta, por sua vez, cresceu 12,3%. Com isso, a taxa de ocupação foi de 85,2%, com pouco mais de 601 mil passageiros transportados no mês (alta de 8,55%).