Boeing: até 2036, Am. Latina precisará de mais 3 mil aviões
Ano a ano a Boeing produz um relatório com projeções sobre a demanda global por novos jatos comerciais. A análise apresenta os custos para essa implementação e a quantidade de aeronaves que deverão entrar no setor, divididas por regiões. Com c
Ano a ano a Boeing produz um relatório com projeções sobre a demanda global por novos jatos comerciais. A análise apresenta os custos para essa implementação e a quantidade de aeronaves que deverão entrar no setor, divididas por regiões. Com crescimento de 3,6% em relação ao estudo do ano passado, o Current Market Outlook (CMO) de 2017 projeta a necessidade de 41 mil novas aeronaves em todo o mundo até 2036.
De acordo com o vice-presidente de Marketing da Boeing Aviação Comercial, Randy Tinseth, “o tráfego de passageiros tem se mostrado consistente e esperamos vê-lo crescer 4,7% ao ano nas próximas duas décadas”. “O mercado está especialmente ávido por aeronaves de corredor único, principalmente em vista do aumento do número de pessoas viajando”, complementa, citando o dado de que, dos 41 mil novos aviões, 29 mil (ou 72% das encomendas) deverão ser deste modelo, que transporta entre 90 e 230 passageiros.
Na análise do mercado latino-americano, avaliado pelo estudo em US$ 250 bilhões, o CMO afirma que “reformas econômicas, notadamente na Argentina e no Brasil, devem estimular economias domésticas e melhorar as perspectivas da região com um crescimento médio do PIB na casa dos 3%”. Com um crescimento no tráfego aéreo de 6,1% no período, a frota também deverá se recompor, em 4,4%. “Companhias aéreas dos Estados Unidos, China e Oriente Médio fizeram investimentos que deverão melhorar a saúde financeira da indústria da aviação na América Latina, financiando expansões e a compra de novas aeronaves”, diz o relatório. Espera-se que, em até 20 anos, 3,01 mil novas aeronaves cheguem à região.
Seguindo a tendência global, esta nova frota seria majoritariamente de aviões de corredor único. As 2,6 mil unidades adquiridas aumentariam o share deste tipo de aeronave na América Latina de 79% para 84%. Seriam mantidas as porcentagens de aviões de fuselagem pequena (8%), com mais 210 unidades, e fuselagem médio/grande (1%), mais 20 unidades. Jatos regionais (de 6% para 4%) e cargueiros de fuselagem larga (de 6% para 3%) perderiam espaço, com 130 e 20 novas aeronaves, respectivamente.
De acordo com o vice-presidente de Marketing da Boeing Aviação Comercial, Randy Tinseth, “o tráfego de passageiros tem se mostrado consistente e esperamos vê-lo crescer 4,7% ao ano nas próximas duas décadas”. “O mercado está especialmente ávido por aeronaves de corredor único, principalmente em vista do aumento do número de pessoas viajando”, complementa, citando o dado de que, dos 41 mil novos aviões, 29 mil (ou 72% das encomendas) deverão ser deste modelo, que transporta entre 90 e 230 passageiros.
Na análise do mercado latino-americano, avaliado pelo estudo em US$ 250 bilhões, o CMO afirma que “reformas econômicas, notadamente na Argentina e no Brasil, devem estimular economias domésticas e melhorar as perspectivas da região com um crescimento médio do PIB na casa dos 3%”. Com um crescimento no tráfego aéreo de 6,1% no período, a frota também deverá se recompor, em 4,4%. “Companhias aéreas dos Estados Unidos, China e Oriente Médio fizeram investimentos que deverão melhorar a saúde financeira da indústria da aviação na América Latina, financiando expansões e a compra de novas aeronaves”, diz o relatório. Espera-se que, em até 20 anos, 3,01 mil novas aeronaves cheguem à região.
Seguindo a tendência global, esta nova frota seria majoritariamente de aviões de corredor único. As 2,6 mil unidades adquiridas aumentariam o share deste tipo de aeronave na América Latina de 79% para 84%. Seriam mantidas as porcentagens de aviões de fuselagem pequena (8%), com mais 210 unidades, e fuselagem médio/grande (1%), mais 20 unidades. Jatos regionais (de 6% para 4%) e cargueiros de fuselagem larga (de 6% para 3%) perderiam espaço, com 130 e 20 novas aeronaves, respectivamente.