Azul se recupera de prejuízo e lucra R$ 55 mi no 1° tri
a Azul apresentou em 2017 um crescimento R$122 milhões — o que determinou um lucro de R$ 55 milhões.
A Azul Linhas Aéreas acaba de divulgar os resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano. Após um ano difícil, em que a aérea registrou um prejuízo de R$ 66,9 milhões nos três primeiros meses de 2016, a Azul apresentou em 2017 um lucro líquido de R$ 55 milhões.
Outro resultado positivo apontado pela aérea foi a taxa de ocupação de 81%, cerca de 3,3 pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado. A demanda em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) registrou um aumento de 7% frente a um aumento de capacidade em termos assentos por quilômetro disponíveis (ASK) de 2,7% no mesmo período.
Em nota, a companhia destaca que dentre os responsáveis pelo crescimento está o programa Tudo Azul — que nos últimos 12 meses apresentou uma adição de 1,2 milhões de membros e totalizou 7,2 milhões de clientes. Além disso, a aérea ainda pontua a importância das milhagens disponibilizadas em parceria com bancos. "Também aumentamos nosso faturamento em 53% ano a ano, principalmente com a venda de pontos para bancos parceiros, contribuindo para um aumento de nossa participação no mercado de fidelidade brasileiro."
O primeiro trimestre do ano também é encerrado com um caixa de R$1,5 bilhão — o que representa 22% da receita dos últimos 12 meses. "Pretendemos continuar fortalecendo nosso balanço por meio da melhoria de nossos resultados e do pagamento de dívidas de capital de giro com os recursos provenientes de nosso IPO", destaca em nota a aérea que no primeiro trimestre do ano também realizou o pagamento de R$401,2 milhões de dívida de capital de giro.
PROJEÇÕES PARA O ANO
Para 2017, a área ainda espera por mais resultados positivos. Embora o mercado ainda seja incerto, a companhia detalhou o esperado para este ano. Confira na tabela a seguir.
Projeções 2017 | |
Crescimento ASK | 11% a 13% |
Crescimento de decolagens | 1% a 2% |
CASK ex-fuel | -3,5% a -5,5% |
Margem operacional | 9% a 11% |