Ana Luiza Tieghi   |   08/03/2017 20:01

Mauricio Macri lança Plano Aerocomercial para a Argentina

Na segunda-feira (6), o presidente argentino Mauricio Macri divulgou o seu Plano Aerocomercial para aumentar o tráfego aéreo no país. O plano é composto por três eixos: potencializar a capacidade das Aerolíneas Argentinas, convocar uma audiência p&

Flickr/Beatrice Murch
Maurício Macri, presidente da Argentina
Maurício Macri, presidente da Argentina
Na segunda-feira (6), o presidente argentino Mauricio Macri divulgou o seu Plano Aerocomercial para aumentar o tráfego aéreo no país.

O plano é composto por três eixos: potencializar a capacidade das Aerolíneas Argentinas, atrair empresas aéreas por meio de uma audiência pública em abril e melhorar a infraestrutura dos aeroportos

Macri pontuou que os argentinos voam quase três vezes menos que chilenos e brasileiros, e que um país que cresce precisa estar conectado. “Quando mais conectado, mais ele crescerá.”

A meta é duplicar a quantidade de passageiros que voam na Argentina, passando dos 12 milhões até 2019.

Macri apontou que o governo está investindo 22 bilhões de pesos (equivalente a R$ 4,4 bilhões) em 19 aeroportos. O governo espera que os investimentos gerem 25 mil empregos na Argentina.

Melhorar o Turismo é uma das razões dos investimentos em aviação. “Se um turista vem nos visitar e quer ir para a Patagônia, para o norte argentino, para as cataratas e Buenos Aires, ele não consegue, porque isso leva muitos dias”, afirmou.

O anúncio foi seguido por uma entrevista coletiva com Marcos Peña, chefe de gabinete, juntamente com o Ministro dos Transportes, Guillermo Dietrich, e do Turismo, Gustavo Santos.

“É conectividade ou morte, nosso território depende de conectividade aérea”, disse Santos. Segundo o ministro, a queda do IVA (imposto similar ao nosso ICMS) para hospedagem de estrangeiros, aliado a mais conectividade aérea, vai diminuir os preços para os turistas.

Dietrich falou sobre a companhia low cost Flybondi, que planeja operar na Argentina. “Estamos esperando que eles terminem de provar sua capacidade técnica e que apresentem os contratos de incorporação dos aviões.”

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