Emirates libera eletrônicos até hora do embarque aos EUA

Em resposta à medida tomada nesta semana pelas autoridades norte-americanas, e posteriormente adotada pelo Reino Unido, que proíbe o uso de eletrônicos em voos diretos provenientes de dez aeroportos do Oriente Médio, a Emirates Airlines emitiu nesta quinta (23) um comunicado oferecendo um serviço especial: todos aqueles que embarcarem de seu hub, em Dubai, para os Estados Unidos, poderão utilizar seus laptops e tablets, assim como qualquer outro eletrônico proibido pelas novas regras, até o momento do embarque.

Segundo o comunicado, no momento da entrada no avião, funcionários da empresa aérea receberão os aparelhos eletrônicos dos passageiros, que serão embalados e empacotados de forma segura para serem devolvidos após o pouso no continente americano. Oferecido de forma gratuita, o serviço terá início neste sábado (25), quando a nova regra entra em vigor.

Ainda segundo a companhia dos Emirados Árabes, celulares e smartphones menores do que as medidas especificadas pela nova medida, ou seja, que tenham menos que 16 centímetros de comprimento, 9,3 centímetros de largura ou 1,5 centímetros de espessura, estão liberados para uso. Os modelos Iphone 5 e superiores da Apple estão liberados para uso, por exemplo.

"Nosso objetivo é garantir o cumprimento das novas regras, minimizando a interrupção do fluxo de passageiros e o impacto na experiência do cliente. Nosso novo serviço complementar permite que os passageiros, especialmente aqueles que voam para negócios, tenham a flexibilidade de utilizar os seus dispositivos até ao último momento possível”, explicou o presidente da Emirates, Tim Clark.

O executivo minimiza ainda o impacto da medida aos passageiros, lembrando que "uma vez a bordo, eles ainda podem ficar conectados em seus telefones celulares. Nossos dados históricos mostram que nos voos da Emirates nos Estados Unidos, 90% dos passageiros que usam nossos serviços de conectividade móvel e wi-fi a bordo fazem isso através de seus telefones inteligentes. Apenas 6% se conectam através de seus laptops e 4% via seus tablets”, finalizou Clark.